O templo maçônico e os solstícios...

Morando em tabernas no período medieval em Londres, mescla de operários, oficiais em edificação e entremeados a construtores sociais que reunião em qualquer local apropriado como hoje, que traçavam no chão os principais símbolos compondo o quadro da Loja e que era apagando cuidadosamente ao termino destes.

Mais tarde diagramas simbólicos foram bordados em tapetes que se desenrolavam no inicio dos trabalhos, sendo substituídos em quadros pintados como hoje nas referências especificas de cada grau.

Sob influencia do templo Hebraico, erigido por Salomão, 980 A. C., com dimensões e elementos arquitetônicos, assim também sua construção fundamentou as lendas Maçônicas apresentadas nas instruções tradicionais dos graus. As duas colunas B e J, aludem àquelas encontradas á entrada do Templo de Jerusalém, cujas referencias se assemelham as disponíveis no primeiro Livro de Reis (I Reis 6, 7 e 8) e Segundo de Crônicas (II CR 3,3) e também de Reis I 6,10, constantes da Bíblia Sagrada.

Deus deu a Salomão sabedorias extraordinárias e coração tão magnânimo como as areias que esta na beira do mar.

Pronunciou treis mil palavras provérbios e 1700 cânticos.

Há evidencias concretas dos nossos templos de hoje ao templo de Salomão, porem autores divergem ao afirmarem que nunca se pretendeu fazer do Edifício Maçônico replica do famoso Santuário Hebreu.

Com forma retangular na antiguidade, julgava forma geográfica, com os pontos cardeais, trópicos, equador, terra e céu e navegantes estudiosos negava o caráter esférico da terra e acreditando na forma quadrangular.

Curiosamente se traçarmos um retângulo abrangendo o sul da Europa, oriente próximo e Norte da África ( Mundo Antigo), teremos representados vários elementos simbólicos ligados pelas instruções ´´a arquitetura do templo: O Oriente representa o Oriente Médio berço das civilizações conhecidas ao Sul, encontramos também duas colunas “Colunas de Hercules”, nome dado pelos antigos as montanhas dos dois lados do estreito de Gibraltar, ponto onde segundo a mitológica separa a Europa da África. Ao Norte encontramos os povos “Bárbaros”, os incultos germanos e gauleses, vivendo em suas aldeias simples, distantes da sofisticação da cultura greco-romana, protótipo dos aprendizes.

Dispostos no centro os “Mestres” romanos e gregos, E ao sul no Norte da África, as culturas derivadas de colonizações gregas e romanas, os companheiros.

Nesse templo a luz nunca vem do norte, pois seu ciclo aparente o sol descreve um arco inclinado para o sul, o que esclarece a posição do segundo vigilante para “observar o sol no meridiano”.

Admite-se que a descrição do templo maçônico como um quadrilongo reflete, alem da simbologia, a interpretação antiga do templo humano – A terra e o Universo.

Interpretação geocêntrica do cosmo, as colunas como os signos do zodíaco representando a visão medieval do mundo humano, a terra como centro e o sol girando em volta percorrendo seu trajeto todo o zodíaco, “a dança dos astros conforme observatório pré-histórico de Stonehege”.

“O que esta no alto é como o que esta abaixo” e evidencia as praticas e ações dos nossos ancestrais e ainda usado hoje à observação astral para certas atividades obedecendo as fazes da lua para: realizar planta ou semeaduras, corte de cabelo, cirurgias...

Perscrutando o céu noturno, os primeiros astrônomos/astrólogos perceberam que as distancias relativas entre as estrelas permaneciam constantes, e começavam a associar grupos de estrelas com figuras de sua mitológica, formando as constelações.

Os sacerdotes, magos, primeiros astrônomos observaram que as estrelas surgem no horizonte do lado oriental (Oriente), se elevam e alcançam a vertical (zênite), e movem-se em direção ao ocidente, desaparecendo no amanhecer.

O solsitico de inverno se da ao acontecer à rotação do nosso planeta em relação ao sol, provando que não nasce exatamente a leste. De março a junho, a trajetória do sol continua a estar no sentido norte e o dia continua mais curto que noite. Sendo o dia mais curto do ano o dia 22 de junho. Eu costumo observar as auroras da manha pela janela do meu quarto e observar o despontar do sol e verificar que em determinado parte do ano mais a leste e outros determinados tempos do ano, mais na intermediaria entre leste e sul, sendo mais para o sul. Sobre esta observação é possível explicar a onda de calor que passamos por estes dias, termino da primavera e aproximação do verão, pois estou escrevendo em 24-11-2009.

O solstício da primavera, se da de 22 de setembro a 22 de dezembro, a trajetória solar volta a se deslocar para o sul aumentando a duração do dia. A 23 de setembro o sol repete a sua posição de 21 de março, nascendo exatamente no leste e se pondo a oeste com noite e dias da com a mesma duração.

O solstício de Verão, se da quando o sol nasce mais na intermediaria para sudeste se poe também mais a sudoeste e estando ao meio dia exatamente na vertical e no zênite sempre acontecendo a 22 de dezembro, onde temos o dia mais longo do ano, e as horas com iluminação são maiores do que escuras, do que se da no solstício de inverno.

O solstício de outono, se da após o verão, onde o nascer do sol se desloca mais para leste e no dia 21 de março, o sol nasce exatamente a leste e se Poe exatamente a oeste em que a noite e dia tem as mesmas durações, em que aconteçe o equinócio de outono.

Ir.: Jose Pedroso

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 24/11/2009
Reeditado em 25/03/2021
Código do texto: T1941224
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