RCC e PROTESTANTISMO

Wagner Herbet Alves Costa (1968-2006)

Viva Cristo Rei! Viva a Virgem de Guadalupe!

Prezados participantes

a) De tantos irem por suas próprias cabeças é que hoje existe um número imenso de denominações protestantes. Muitas surgidas, duma hora para outra, simplesmente porque determinados membros, querendo seguir as suas próprias opiniões, rebelaram-se contra os ‘magistérios’ (as “autoridades”) das denominações as quais pertenciam anteriormente... E por falar em cabeças: contemplemos o que, desgostoso, escreveu o sr Martinho Lutero (quando, já em vida, vislumbrara a avalanche de contradições e divisões propiciadas pelos funestos princípios que ele defendia): <<“Há tantas seitas e crenças quantas as cabeças. Um não terá nada a fazer com o Batismo; outro nega o Sacramento; um terceiro acredita que há outro mundo entre este e o último dia. Alguns ensinam que Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros dizem aquilo. Não há rústico, por mais rude que seja, que, se sonhar ou fantasiar alguma coisa não deva ser o sussurro do Espírito Santo, e ele próprio um profeta (“Marinho Lutero” John A O’Brein, Ed. Vozes, 1979, p. 32)” [AQUINO, Filipe Rinaldo Queiroz de, A minha Igreja, Editora Cleofas, Lorena-SP, 1997, p.137].

b) O protestantismo surgiu a partir de uma série de falácias; como, por exemplo, o chamado Livre Exame das Escrituras. O qual só gerou, pelos séculos afora, divisões e mais divisões no seio do Cristianismo. Há denominação protestante que defende o preceito sabático e outras não; existem aquelas que afirmam que as almas estão conscientes no além, outras que negam tal coisa; e assim por diante. Todas sustentando que é a Bíblia que ensina suas divergentes e contraditórias doutrinas. Coitada da Bíblia!

Escreveu Marcos Libório (da Associação Cultural Montfort): <<Quanto o caráter fragmentário do protestantismo não é nem preciso ir tão longe: já na gênese desse movimento havia a divisão, a discórdia, a inveja. São inúmeros os exemplos como os de Lutero x Karlstadt, Melanchton x Zwinglio, Agricola x Lutero, etc... Para evidenciar a fragmentação protestante, bastaria lembrar que na Dieta de Augsburg, em 1530, foram apresentadas 3 confissões distintas>>[http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas &subseção=apologética&artigo20050916000215&lang=bra].

Explicito um exemplo, o de Lutero versus Zwinglio. <<Lutero e Zwingli continuavam suas famosas discussões religiosas em Marburgo sem um resultado positivo. Teologicamente tratava-se da Eucaristia; Zwingli via nesse sacramento uma mera cerimônia comemorativa, de significação simbólica, naturalmente; Lutero, porém, obstinou-se na sua concepção mais próxima do santo sacrifício da missa... Lutero irritou-se com ele, impaciente, encrespou-se contra o adversário, viu novamente o diabo diante dele e repeliu o suíço como herege e blasfemo. Não era de fato o mesmo espírito que animava a ambos; mas onde estava o verdadeiro cristão? >> [VEIT, Valentin, História Universal, Livraria Martins Editora, SP, 1961, Tomo II, p. 255]... Boa pergunta!

c) O que assusta em determinados protestantes, quando não a ignorância, é a arrogância e cegueira de certas afirmativas. Dizer que o papa tem ZERO de poder... Como então justificaria que, quando desponta uma crise bélica (basta vermos este últimos anos), começa uma “peregrinação” ao Vaticano. E vai para lá o primeiro-ministro da Inglaterra, o presidente do EUA, afora lideres islâmicos, etc... Interessante que os próprios jornais mundanos costumam falar da ‘briga’ pelo poder pontifício (quando falece um papa), ou não falam?... ‘Brigariam’ eles por um poder ZERO!... Quem foi um dos maiores responsáveis, senão o maior, pela queda do comunismo?

E o pior é ter que ler (ou ouvir) o ridículo discurso de que a chamada Igreja Primitiva não teria sido católica; quando, na verdade, todos os dados históricos disponíveis apontam para a catolicidade da Igreja, nas suas origens. Como descobriram, inclusive, ex-protestantes como Gary Hoge (que fora batista): <<Em minha pesquisa, li também alguns escritos dos cristãos primitivos, homens que aprenderam o evangelho dos Apóstolos ou dos seus sucessores imediatos... A Igreja do segundo século era muito mais íntima em suas convicções para a Igreja católica do que para minha igreja. O discípulo de João se refere à Igreja como “Igreja Católica”. Eles tiveram bispos, os padres e diáconos; eles pensavam que pudessem perder a salvação deles; eles acreditavam que o batismo regenera; eles pensaram que a Eucaristia era um sacrifício e realmente era o Corpo e Sangue de Cristo; e eles acreditavam que a sucessão dos bispos na igreja era o padrão de ortodoxia... Eu sempre tinha assumido que a Igreja primitiva era essencialmente protestante em suas doutrinas... Mas não é assim. Na realidade, não pude achar nenhuma evidência que doutrinas protestantes como Sola Scriptura e Sola Fide existiam na Igreja primitiva. Lembrei do convertido Anglicano famoso, John Henry Newman, ao dizer: “Estar profundamente na história é deixar de ser protestante” >> [MOURA, Jaime Francisco de, Por que estes ex-protestantes se tornaram católicos, 1a edição, Editora COMDEUS, São José dos Campos-SP, 2003, pp. 182-183].

Sem esquecer de mencionar que o infame e monstruoso protestantismo se desenvolveu – nos inícios – por meio do ódio, da perseguição e do derramamento dum caudal de sangue alheio. Sangue, inclusive, doutros grupos de protestantes. Não à toa, deve ser por isso que, depois de enumerar uma série de fatos que pontuam a intolerância da implantação do protestantismo em várias nações, o católico Oswaldo Garcia concluiu, dizendo: <<Nenhum país cuja maioria hoje é protestante foi convertida com a Bíblia na mão. Foram convertidos à ferro e fogo, graças a ambição dos reis e príncipes>> [http: //www.portaluniao.com/fóru_ viewtopic.php?13. 1228.60]... [Seriam exageradas essas palavras? ]

E peremptoriamente lembrarei: Quantos atos de profanação e sacrilégios foram perpetrados contra os templos e objetos sagrados (ou sacros) do Catolicismo, na aurora (nas primeiras décadas) da Rebelião Protestante. Tornado aqueles infames, sem dúvida, dignos do mais tenebroso Inferno. Está escrito que os “sacrílegos e profanadores” (1 Tm 1,9) não herdarão o Reino dos Céus... Quanto a nós, Senhor: “Nos saciamos com os bens de tua casa, com as coisas sagradas do teu Templo”(Sl 65(64),5)... [Pois é, objetos manufaturados podem ser sagrados, inclusive imagens. E imagens era o que não faltavam no Templo de Deus!]

Por conseguinte, nem mesmo no comportamento político-social, o surgimento do protestantismo trouxe alguma coisa de bom para o mundo. Portanto, além dos princípios imbecis (Sola Scriptura, Sola Fides, Livre Exame), bem como a bíblia faltosa adotada pelos protestantes (em que não reconhecem a canonicidade dos deuterocanônicos), até no que concerne ao aspecto anteriormente citado (político-social), não se pode vislumbrar algo de positivo nele... De fato, a Infâmia, que é o protestantismo, só pode trazer-nos uma única alegria: a de seu fim!(Queira Deus que este fim seja pela conversão maciça dos protestantes! Senão de todos eles, ao menos dum grande número dos mesmos.)

d) A Igreja, no que tange às funções e à autoridade de seus membros, é desigualmente instituída. Afinal, ela (a Igreja) é um Corpo, e um corpo é composto por diferentes membros. “Pois assim como num só corpo temos muitos membros, e os membros não têm todos a mesma função, de modo análogo, nós somos muitos e formamos um só corpo... Tendo, porém, dons diferentes”(Rm 12,4-6). Daí, num artigo anterior, lembrei daqueles que “são superiores e guias no Senhor” (1 Tes 5,11) – aos quais os fiéis devem se submeterem. [Portanto a absoluta igualdade, conforme apregoam alguns, é ímpia, herética e burra. (Há um interessante artigo na Associação Cultural Montfort sobre a Igualdade). Daí, não estariam certos os que, por ventura, afirmam que o protestantismo não tem um papa, pois todos se acham papas? Todos se atribuiriam uma tal autoridade, é isso?... Vai ver que é algum complexo de inferioridade da parte de muitos desses protestantes, que não suportam saber que determinadas pessoas são MAIORES (ou superiores), em poder, autoridade, conhecimento e graça do que outros...]

Espero que os seguidores de Cristo não nutram a arrogância típica dos vaidosos e rebeldes ao Altíssimo, os quais não suportam que o Senhor, sabiamente, diferencia os seres que chama à eleição; dando, a uns, dons que outros não recebem. E não diferencia somente qualitativamente; mas também, caso seja Seu desejo, quantitativamente: “A um deu cinco talentos, a outro dois, a outro um”(Mt 25,15)... São Paulo mesmo dizia aos de Coríntio: “Dou graças a Deus por falar língua mais que todos vós”(1 Cor 14,18). Entretanto, sempre é preciso fixarmo-nos, humildemente, na máxima de Nosso Santo Senhor: “Aquele a que muito se deu, muito será pedido”(Lc 12,48) (Este trecho bíblico também nos mostra e comprova a diferenciação existente entre as pessoas; no fato de que uns recebem mais do que outras.)

Inclusive, um dos dons – diferenciadamente distribuídos – é o de ensinar; conforme está explicitado: “Aquele que tem o dom do serviço, o exerça servindo; quem o do ensino, ensinando; quem o da exortação, exortando”(Rm 12,7- . Até por que: “Porventura, são todos apóstolos? Todos profetas? Todos doutores? Todos realizam milagres? Todos têm o dom de curar? Todos falam línguas? Todos as interpretam?”(1 Cor 12,29). Claro que não!. Então, aqueles que não são doutores devem buscar os que são, para que recebam destes o perfeito ensinamento... Ora, se há necessidade de acolher o ensinamento dos doutos, logo, não é só a Bíblia. E, sim, a Bíblia mais o magistério (ou ensinamento) daqueles que foram distintamente constituído membro da Eclésia para tal missão... {Não é, pois, uma petulância cada um achar-se igualmente capacitado a extrair o perfeito entendimento bíblico, bastando ter uma Bíblia e lê-la?... Para que, então, o Senhor chamaria alguns para serem doutores: se cada qual – bastando ter acesso à Escritura – tomaria pé das verdades reveladas por Deus? Se cada cristão, com a Bíblia, se bastaria: para que os doutores?... Mas, o fato, inconteste, é que: não basta (ou não é suficiente) a Escritura Bíblica somente.}

É necessário um Magistério. Está escrito: “Filipe correu e ouviu que o eunuco lia o profeta Isaías. Então perguntou-lhe: “Entendes o que estás lendo?” “Como poderia, disse ele, se alguém não me explicar?” ”(At 8,30-31).

O eunuco de Candace: lia, mas não compreendia! Foi preciso que alguém lhe explicasse o texto lido. Por conseguinte, não basta simplesmente lê, é necessário ter a compreensão correta. E para isso urge, por vezes, ter alguém autorizado para dar o significado escorreito. Ou seja, faz-se, premente, um magistério. Então, conseqüentemente, não é somente a Bíblia. Mas, a Bíblia e o Magistério. E, assim, mais uma vez, cai por terra o tão insosso princípio da ‘Sola Scriptura’ (“Só a Escritura”).

São Pedro bem nos alerta: “É verdade que em suas cartas se encontram alguns pontos difíceis de entender, que os ignorantes e vacilantes torcem, como fazem com as demais Escrituras, para sua própria perdição” (2 Pe 3,16). Logo, a Bíblia não é de fácil compreensão. E pode se tornar, com se depreende do que está escrito, numa grande pedra de tropeço para os seus perscrutadores.

Onde cabe, aqui, portanto, que cada um vá por sua cabeça?... Muitos e muitos, indo por suas próprias cabeças, segundo o que se pode inferir por meio de textos bíblicos (como esse que escreveu o apóstolo Pedro), foram sim; mas para o quinto dos infernos.

e) Além do mais, existem diferentes tipos de leituras da Bíblia, o que demonstra a complexidade em entendê-la (na sua plenitude)... Um dos modos mais preciosos é o que trata de desvelar os mistérios da Boa Nova já contidos na Antiga Aliança; embora encobertos, então, por um véu.

E quantas e quantas vezes os próprios apóstolos não tiveram que aclarar sobre o que significaria esta ou aquela passagem escriturística. Veja o que Pedro, tomando versículos em meio a muitos outros, vai explicar a vacância do cargo de Judas (que se enforcara): “Pois está escrito no livro dos Salmos: Fique deserta a sua morada e não haja que nela habite. E ainda: um outro receba o seu encargo”(At 2,20). Trechos, estes, soltos no mar de citações do saltério, aos quais ele explicou que se referiam a um dos apóstolos, aquele que traíra Jesus. Assim, similarmente, há outras passagens que poderiam ser aplicadas aos santos apóstolos e a outros mais, como a própria Virgem Maria.

Por exemplo, doutos da Igreja enxergaram os belíssimos louvores que o Senhor já reservava para a futura mãe do Messias em trechos bíblicos como o do Cântico dos Cânticos: “Como açucena entre os espinhos, é minha amada entre as donzelas” (Cant 6,10), “És toda bela... e não tens um só defeito”(Cant 4,7). A versão protestante Ferreira Almeida Corrigida traz o seguinte: “Em ti não há mancha” [http:://www.tiosam.com/Bíblia/bíblia. asp?livro =22&Capitulo=4]. Ou seja, és imaculada! (O que pode levar ao entendimento da imaculabilidade de Nossa Senhora.)... Esta, a respeito da qual: “louvam-na rainhas e concubinas” (Cant 6,9). [Portanto, a Bíblia, só por essa passagem, já deixa claro que outros, afora Deus, podem ser louvados. Acrescente mais alguns exemplos disso que acabei de afirmar: “Judá, teus irmãos te louvarão”(Gn 49,8), “a mulher que teme a Iahweh merece louvor”(Prov 31,30).].

Ou então, quando se lê o chamado “proto-evangelho”, que é a passagem do Gênese que diz: “Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre a tua linhagem e a linhagem dela”(Gn 3,15). Dando a entender que: ou se está do lado desta “bendita” (Lc 1,42) Mulher ou se está do lado da “maldita”(Gn 3,14) áspide; ou se é da descendência desta, ou se é da descendência daquela. Não nos esqueçamos, igualmente, da preciosa simbologia sobre a Arca da Aliança.

Assim como, no Antigo Testamento, o Decálogo (a palavra escrita de Deus) foi posto numa preciosa arca; similarmente, no Novo Testamento, uma nova e maravilhosa “arca” acabou sendo a portadora do Logos (a palavra viva de Deus): Maria Santíssima. Lá, uma arca inanimada; aqui, uma cheia de vida e graça... Sem medo, aproximemo-nos desse “trono de graças”(Hb 4,16) [‘Ave, cheia de graça’ (cf. Lc 1,28!], sobre o qual o divino Cristo se assentou quando era pequeno (em estatura), mas grandioso em dignidade (tanto é que os magos vieram prestar-lhe homenagem). Pois toda mãe é como um trono para o seu rebento, que se assenta sobre suas pernas!... {Mesmo aquilo que aplicável a Cristo em primeiro lugar; em ordem segunda, pode, por vezes, ser aplicado aos bem-aventurados. Não à toa cabe-Lhe, por primeiro, ser a “luz do mundo”(Jo 8,12) e aos seus, segundando-o, nele, serem também “luz”(Mt 5,14).}

Se os desafetos do Catolicismo que, quando lêem tais passos da Escrituras (e outros mais), não entendem nada dessa maravilhosa realidade a respeito da bem-aventurança de Maria, isso é um problema deles. [Não temos culpa que um denso véu repousa sobre as cabeças de muitos deles, como estava posto sobre as cabeças de vários judeus que não aceitaram o entendimento cristão sobre os mistérios do Cristo Senhor encarnado, já pré-anunciados em textos veterotestamentários. “Seus espíritos se tornaram obscurecidos... quando lêem o Antigo Testamento, este mesmo véu permanece” (2 Co3,14).]

A Igreja de Deus, por sua vez, continuará celebrando os louvores com que o Altíssimo premiou os seus filhos eleitos. Apontando, por exemplo, o maravilhoso significado das palavras pronunciadas pelo Anjo Gabriel à Maria. Por meio, também, de leituras analógicas, como as que explicitei anteriormente. Pois, sabemos, de fato, que Shaddai fez grandes coisas em favor da Senhora de Nazaré: “O todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor”(Lc 1,49). Essas maravilhas, com as quais o Altíssimo a singularizou, já vaticinadas nos textos antigos, não cessaremos de proclamá-las... Irritem-se, por conseguinte, os demônios e seus sequazes! Que não suportam que os benditos de Deus sejam honrados, amados e exaltados! (Ímpios que fazem tudo para obliterar a dignidade desses santos filhos de Deus. E que, com certeza, não fazem parte da descendência da Mulher, que é a coroada das Alturas (cf. Ap 12,1)... Sobre os teus santificados, porém, permanecem as tuas prodigiosas palavras, ó Senhor Santíssimo: “Atrairei para eles louvor e renome”(Sf 3,19).

[Adendo 1: Um carismático (católico) nega o magistério papal? Nega que Maria é Imaculada ou Assunta aos Céus? Nega qualquer valor à intercessão dos Santos? Nega a existência do Purgatório? Rejeita os livros deuterocanônicos?... Se nega, consciente e de forma pertinaz, qualquer uma das doutrinas dogmáticas é um herege. Mesmo que esteja a freqüentar, diuturmanente, alguma paróquia e preste os mais relevantes serviços caritativos em prol dos necessitados. Mesmo que seja diácono, presbítero ou bispo!]

[Adendo 2: Curiosamente, outro dia vi – pela TV Canção Nova – o testemunho, se não me engano da mulher que teria sido a primeira “renovada” católica, uma americana. Ela dizia que foi quando estava sozinha, ante o sacrário. (O que é mui interessante!) E depois, curiosantemente, é que apareceram pessoas protestantes na ‘jogada’... [Se foi assim, então, não foi devido à presença de hereges que ela teria recebido o tal “batismo”do Espírito Santo.] Ora, e se, no campo puramente especulativo, esses sectários tivessem sido induzidos, posteriormente, por Satanás para irem falar com ela a fim de convencê-la e os mais católicos que a “experiência” dela era a mesma coisa que ocorria em grupelhos protestantes; embora, de fato, não fosse. Mas tão-somente ‘parecesse’... Assim, o diabo, conhecido pela sua grande astúcia, poderia ter arranjado um meio de prejudicar algo de bom que estaria sendo reavivado de forma mais ampla no seio do Catolicismo; ou – hipoteticamente – isso não é possível?... Veja o termo que utilizei: ‘reavivado de forma mais ampla’, haja vista que, de forma mitigada ou mesmo mediana, NUNCA deixou de existir na Igreja de Deus (a Igreja Católica) e, para tanto, basta ver – em todos os séculos – os dons carismáticos presentes na vida de muitos santos católicos... Por isso, se algum carismático julgar minhas palavras com um valor de conselho, eu lhe diria para parar de ler esses livrecos protestantes e dedicar-se ao estudo doutrinário do Catolicismo. O veneno costuma vir caramelado!... Mas qual seria o intento desses protestantes que vieram àquela mulher católica? Um dos objetivos desses supostos pentecostais protestantes – guiados não pelo Espírito Santo, mas pelo cramunhão (o espírito maligno, pervertido e pervertedor) – seria, certamente, dentre outras coisas, fazer cessar o amor devocional para com a Santa Mãe de Deus, pois o Inimigo tanto a odeio (e semeia esse ódio no coração de todos os seus ímpios filhos.)... E, se me permitem um atrevimento, eu diria aos carismáticos todos: ‘Purificai! Purificai! De todo fermento nauseabundo do protestantismo que, por ventura, haja em vosso meio!’. .. Não tem um ditado que diz (e se ele é aplicável aqui, nesse caso; julgue cada um de vós por si): ‘Quem com porcos anda, farelo come!`... O certo e seguro, é que, não pode haver comunhão entre a luz e as trevas!]

[Adendo 3: O movimento carismático é um movimento aprovado pela Igreja. E como todo movimento está sujeito a ser corrigido e/ou aperfeiçoado; e até mesmo – se assim decidirem as autoridades eclesiásticas – ser dissolvido.]

[Adendo 4: O protestantismo, como um todo, é algo ruim. Embora possa ter partes menos danosa; à semelhança da diferença de tipos de pecados. Existe pecado mortal e há também pecado que não é mortal – este é menos ruim do que aquele, conquanto ainda que ambos sejam ruins (sejam pecado)... Num outro texto meu falei daqueles grupo protestantes os quais já não acusam de a Igreja Católica ser idólatra e coisas desse tipo. Obviamente, o tratamento que se pode (ou até se deve) dispensar a estes, por justiça, tende a ser diferenciado. Porque quem faz pequenas críticas a nossa mãe desperta em nós menos aversão e indignação do que quem a execra, não é mesmo?... Contudo, se não houvesse crítica da parte das chamadas igrejas protestantes tradicionais para com o Catolicismo, por que então não se unem à única Igreja de Deus (a Católica)?... Então, há críticas, sim, por parte também dessas! Porém, não é no mesmo tom e grau do que das seitazinhas que se disseminam pelos recantos do mundo... Com relação a esses protestantes tradicionais, no mínimo, é de se ficar com um pé atrás. Já com essa ‘seitaida’, com os dois!]

[Adendo 5: As pessoas poderiam pensar que eu vivo debatendo com protestante; mas isso não acontece. Vivi numa residência de estudantes, inclusive com vários protestantes. Não havia discussão, também nunca ouvi alguém abrir a boca (ao menos na minha frente) para falar que a Igreja era idólatra ou coisa desse tipo... Pois criticar que tem católicos que fazem isso, ou faz aquilo, de errado – paciência! – e não tem mesmo?... Acusar os erros de comportamento dos católicos é uma coisa, acusar a Igreja de erro doutrinário é outra, bem diferente. Da primeira acusação, só tenho que lamentar e clamar a misericórdia de Deus pela fraqueza daqueles que ele chama ao seu Reino e à sua Glória – principalmente na Santa Missa. Quanto à segunda... Aliás, havia até protestante curioso das coisas de Deus, quando me viam estudar as Escrituras, chegando a me questionar (não por provocação) mas para conhecer mais a despeito das coisas do Senhor... Lembro-me, certa vez, que estava com um esquema do Tabernáculo, que vinha no fundo de uma bíblia não-católica. E aí expliquei algo sobre a realidade dos céus, mediante a análise daqueles objetos sacros e os seus posicionamentos na Tenda do Senhor. Os quais prefiguravam, inclusive, a Comunhão dos Santos. O significado simbólico. A beleza do que é divino, expresso pela hierarquia e pela ordem. Que Shaddai fez tudo medido, pesado e contado... Bem, como disse o Apóstolo Paulo: “Todavia, não é momento de falar disso nos pormenores”(Hb 9,5). ]

Bibliografia

A BÍBLIA DE JERUSALÉM, Editora Paulus, SP, 1996.

MOURA, Jaime Francisco de, Por que estes ex-protestantes se tornaram católicos, 1a edição, Editora COMDEUS, São José dos Campos-SP, 2003.

http://www.tiosam.com.Bíblia/bliblia.asp?livro=22&capitulo=4.

VEIT, Valentin, História Universal, Livraria Martins Editora, SP, 1961, Tomo II.