SOBRE O SACO DOS PODERES

Nem a tal da Dilma, nem certo Aécio. Muito menos o Lula ou o FHC. Sequer a Marina, outros e outros mais. Governante algum, seja de qualquer instância. Nenhum parlamentar, pois todos são pra lamentar. Sendo assim, nenhum tucano ou petista. Qualquer partido, por mais inteiro ou partido que se mostre aos meus olhos que já sabem ver.

Não; não. Nem estes nem aqueles que, no fundo, são estes e aqueles. Do mesmo fundo. Do mesmo mundo. Do mesmo poço e do saco jamais puxado por mim. Estes que hoje brigam com aqueles, aqueles que amanhã darão as mãos a estes, todos fazem teatro e atendem tão somente às próprias conveniências... as de mais ninguém.

Quem quer atrito comigo por causa deles, quem tem o prazer de ganhar no grito as questões sobre quem rouba ou furta, quem ora, reza ou faz catimba, quem fede ou catinga nos gabinetes, perderá seu tempo. Não me disponho à indisposição com ninguém, especialmente com pessoas queridas, por nenhum desses calhordas da direita, da esquerda ou do centro. Nenhum desses vermes da sociedade nunca será o centro de minhas atenções, teses ou discussões acaloradas com o risco de perder amigos ou estremecer afetos familiares.

Deploro a burrice, esta sim, dos que se julgam inteligentes porque decoraram máximas, estatísticas, gráficos e informações tendenciosas de todas as grandes mídias (todas!) previamente manipuladas pelos interesses de todos os lados de todos os poderes.

Por fim, presto minha piedade aos que brigam, dão socos no vento, esbravejam, ironizam os mais simples, perdem tempo, estribeira e se desentendem com pessoas próximas, reais e queridas, em nome do endeusamento dessa gente... gente? eu disse gente?

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 08/10/2015
Reeditado em 08/10/2015
Código do texto: T5408448
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