Ensino de “Conceito A”

Mesmo que tenhamos oposições a algumas ações governamentais, não podemos duvidar das avaliações feitas pelo Ministério da Educação – MEC, em relação ao ensino no país, uma vez que vem revelando grande número de escolas, cursos e faculdades que necessitam melhorar as suas grades de ensino e as suas qualidades administrativas. Também em reconhecimento àquelas que, preocupadas com a qualidade, se empenham por garantir qualidades (são diversas as qualidades a serem garantidas), recebem concedidos pelo mesmo ministério o “Conceito A”.

O Conceito "A" é uma certificação concedida pelo MEC em reconhecimento a uma série de critérios atendidos, dentre eles: estrutura, corpo docente, contas em dias, regularidade contábil, nível de avaliações e impacto social junto a comunidade. A avaliação para recebimento de tal referência não parte da vontade política do ministro, que é substituível, mas dos critérios educacionais de técnicos e doutores em ensino que fazem parte do quadro permanente do Ministério da Educação e Cultura, que por décadas catalogam o positivo e o negativo das entidades de ensino, tendo eles, assim, um retrato de nossa realidade.

Apraz-me dizer que acredito neste Sertão onde vivo e sou feliz, onde durmo de janela aberta. E entre atritos necessários, pois a energia surge dos atritos, cada vez mais a luz da racionalidade tem invadido a nossa redação, para nos clarear sobre outros positivismos nesta terra chão seco, por isto firme!. Temos aqui no Sertão uma Faculdade de Guanambi, de iniciativa particular, que feliz em seu nome fantasia, não fantasia o ensino. É rigorosa ao ponto de que muitos alunos se ”queixam” do positivismo deste rigor.

A Faculdade de Guanambi, e é necessário que isso se diga em alto uníssono, foi recentemente premiada com o “Conceito A”, o mais alto mérito concedido à educação de terceiro grau, e com um pouco de atraso envio os meus públicos parabéns, que me condicionam doravante a rechaçar críticas fortuitas e gratuitas que surjam contra a entidade. Não apenas pelos olhares “olho no olho” de Valéria, a diretora, ou pela velha amizade com meu xará “Seu Pedro”, um dos empreendedores. Mas pela feliz certeza de que estou vivendo em uma cidade de educação e cultura.