CPMF FAZ LULA SER PRESSIONADO

CPMF FAZ LULA SER PRESSIONADO

EVILAZIO RIBEIRO – Estudante de Direito

A votação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o famoso imposto do cheque, corre riscos no Senado Federal. Como o governo não pode e não deseja abrir mão de receita garantida de mais de R$ 38 /40 bilhões em 2008, Lula terra que exercitar a sua capacidade de pastor (pregador de templos fundados com objetivos escusos para dar autenticidade aos "milagres", realizados durante cultos onde se concentram multidões de crentes), como vem demonstrando a palavra é sua arma mais eloqüente. Desde os tempos de sindicalista, ele vem aprimorando sua técnica de convencimento por meio do emocional. A fala simples e comovente como prática de sedução. Penou por muito tempo, perseguindo um objetivo que estava além da sua capacidade. Mas conseguiu subir ao pódio do poder.

Virou presidente da República e, graças a sua habilidade demagógica como pastor dos pobres. Criou programa assistencial que dá sustentação aos que ganham pouco. Pobres bolsista de um governo que se diz sensível. E, continuam a sofrer as conseqüências da falta de segurança publica, dos hospitais sucateados, falta de assistência à saúde da população, (dengue, tuberculose, malaria e etc.). da falta de saneamento básico, da falta de emprego, do ensino básico ao desenvolvimento e de um futuro incerto para seus filhos. Satisfeitos com o que ganham e conformados, não enxergam um palmo adiante do nariz. São os pobres necessitados que se tornam inocentes úteis do governo.

Humildemente postado em um púlpito, Lula entrega obras ou anuncia melhoria de vida aos mais pobres, por meio de programas sociais mais abrangentes. Critica adversários políticos e envolve a platéia num misto de êxtase e esperança. O pastor Lula não passa o chapéu para arrecadar fundos, mas ameaça que a não aprovação da CPMF o pais para e haverá cortes das doações miseráveis denominada por "programa assistencial". Quando se fazem necessárias as negociatas, o nosso pastor Presidente está ausente. Por outro lado, o seu interesse não se limita aos aplausos e abraços. A sua pregação visa a aumentar seu rebanho de eleitores e elevar sua auto-estima. As pesquisas mostram que sua popularidade vem dos mais pobres que estão ganhando sopa para sobreviverem. E de uma elite insaciável onde os ministérios e das repartições públicas são o alimento preferido dessa casta privilegiada.

Terá de conceder mais cargos e novas verbas para obter a aprovação da CPMF, como já fez na Câmara dos Deputados. Cria uma equipe para enfrentar alta temperatura política de Brasília exige manobras, concessões e recuos ainda mais explícitos do governo. Em jogo estão duas situações distintas: a preservação do mandato do senador Renan Calheiros e a prorrogação da CPMF. Os episódios mostram que a política no País continua ameaçada pelo fisiologismo. A cada votação importante repete-se o espetáculo do clientelismo e da distribuição de cargos ou liberação de recursos extras, como o governo teve de fazer para garantir a votação da CPMF na Câmara. Agora chegou a vez do Senado, com o agravante de o governo estar refém do PMDB e de Renan Calheiros. Em conseqüência O presidente Lula está sendo pressionado a distribuir. E a impunidade continua com a bênção do pastor Lula, que prefere deixar o julgamento dos seus correligionários para alguém acima dele. Isso é fé. O resto é intriga da oposição.

PARA PENSAR: "Não podemos permitir que nossos medos nos impeçam de perseguir nossos sonhos." John Fitzgerald Kennedy.

05/11/2007

evilazioribeiro
Enviado por evilazioribeiro em 03/11/2007
Reeditado em 15/11/2007
Código do texto: T721971
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.