VACINA CIÊNCIA MEDICINA E HUMANIDADE
Demétrio Sena - Magé
Hoje falarei de vacina, sem falar de política partidária. De política sim, porque tudo na vida é político; inclusive o amor... mas não de política partidária.
Todos os vírus e doenças contidos ou erradicados no mundo, pelas vacinas, foram resistentes no início. As pessoas se vacinavam e o mal persistia. Muita gente voltou a ter as doenças, porém de formas mais brandas. Alguns indivíduos até morreram, mesmo vacinados, acometidos pela malária, o sarampo, a paralisia infantil - que quando não matava causava danos físicos - e muitas outras doenças, em razão de comorbidades. Em alguns casos, por alergias não informadas ou mesmo desconhecidas.
Só com o avanço das vacinações, especialmente o avanço dinâmico e acelerado, foi que os vírus e as doenças desapareceram. Foi um protegendo o outro. O enfraquecimento gradual das epidemias e pandemias evoluiu para curas em massa.
Vacinas nunca mataram, em potencial. É claro que todo medicamento pode conter efeitos colaterais e até remédios comuns têm esses efeitos, em muitos casos. Eu não posso tomar Ômega 3, porque sou alérgico a camarão; há quem não possa tomar dipirona, que é tão popular... e até pouco tempo, quem tem alergia a ovo não podia tomar vacina contra gripe. Sobre as vacinas contra Covid, não há contra indicações, e sim, a recomendação de que não se vacine quem esteja com sintomas de gripe.
Só venceremos esta pandemia, pensando uns nos outros e mantendo a estratégia dos cuidados diários de higiene, a não aglomeração e, principalmente, a vacinação. Já perdemos muito tempo com discussões inférteis... com isso, até hoje milhões de pessoas no mundo, no Brasil, não se vacinaram. Enquanto a vacinação não é completa, o vírus vai ganhando mutações. Algumas delas vão se tornando mais resistentes.
Tiremos os selos politicopartidário e religioso da questão e vejamos vacinas como vacinas. Avanço indiscutível da ciência, da medicina e da humanidade.