Presos devem ter igualdade!

A criminalidade e a violência vêm a milênios aumentando com o incentivo e passividade do povo, para não dizer maus exemplos. Na vida contemporânea ela começa a partir da crucificação de Jesus, quando o povo faz a opção pela libertação do ladrão Barrabás em troca da morte de um inocente. Neste texto, independe da fé ou de exegeses, procuramos tratar a opção do povo pelo mau exemplo. A opção pelo ruim continua pelos séculos, com a absolvição de criminosos e condenação de inocentes a viverem compulsoriamente atrás das grades. Pela nossa passividade dizemos ao frio ladrão que o crime compensa. Falta-nos dizer o não!

As penas não igualam os condenados na hora de cumprir a pena; quem rouba mais tem o privilégio da televisão, da geladeira, do computador e até celular. Corretamente proibido, mas liberado para alguns. Assim o pensamento de roubar mais e ter mais privilégio na hora da prisão passa a ser um fator matemático. E assim o crime se multiplica! Em síntese, enquanto a população não combater a propagação com leis severas, condenações e prisão igual aos comuns e aos grandes criminosos. Do político que usou uma mala para roubar milhões ao Zé que roubou a lata de conserva no supermercado, não havendo punição igual haverá o estímulo.

A não-punição é um estímulo para reincidir no crime, perdoar o “pobre coitado” é também ir de encontro com a recuperação do indivíduo. O que fazer? Ter uma política pública de assistência social que se antecipe a necessidade do roubo, e a punição severa a quem cometer delito sob desculpa de pobreza. Todos sabem que o mundo não nos trata com igualdade e que as oportunidades não são iguais, o resultado é o que fraqueja na vida se acovardando as durezas de vencer com honestidade, acaba gerando este drama social. Que pelo menos na prisão sinta alguma igualdade! Punição para todos!