O FIM DE UM MUNDO

( OBS. ESTOU PUBLICANDO ESTE ARTIGO ESCRITO EM 2002, POR ACHAR QUE AINDA SE ENCONTRA ATUAL)

Nestes dias, quando observamos os noticiários mostrando o desejo de guerra dos EUA contra o Iraque, ficamos com a certeza de que estamos realmente no fim de um mundo.

Vemos na tv notícias de nossas próprias batalhas, travadas nas grandes e pequenas cidades, onde a criminalidade tenta equiparar-se ao poder constituído, tentando dominar a opinião e a própria região onde atua.

Observamos nas notícias do dia-a-dia, a constante defesa de minorias, onde a hipocrisia é travestida de solidariedade. Realmente as máscaras caem uma a uma, e com isto, vemos se confirmarem às palavras proféticas daqueles que nos antecederam.

Notamos as profundas mudanças e transformações que se processam a cada momento e mesmo assim alguns teimam em não ver e procuram iludir-se, tentando fingir que nada está acontecendo.

Os elementos se insurgem e as populações de todas as partes do mundo sofrem com os furacões, tufões, terremotos, maremotos, neves e chuvas em excesso em algumas partes, enquanto outras carecem e padecem por falta de água.

O fogo devasta e o frio vergasta tudo, ocasionado pelo desequilíbrio da natureza e mesmo assim os poderosos do mundo não aceitam mudanças para tentar reequilibrar o mundo. Alegam que irão ter menos lucro.

A violência toma conta de todos os cantos, hoje a insensatez perambula por entre todas as camadas sociais.

Enquanto tudo isto acontece, no Brasil os políticos se dirigem às camadas menos esclarecidas e tentam mostrar o que não pode ser visto.

Os religiosos lotearam suas igrejas e vendem a preço vil toda e qualquer sorte de fórmulas e poções mágicas, que levem ao céu aqueles que julgam que esta é a única coisa que lhes resta.

Pessoas consideradas respeitáveis na sociedade mostram sua real face ao se prostituir ou, se vender por algumas moedas e ainda assumem isto, como se fosse o único caminho.

Pais abusam dos filhos, enquanto estes desrespeitam os pais, usando dos direitos de usar e abusar da menoridade ou mesmo da condição de filho.

Caminhamos aceleradamente para um precipício e um poço sem fundo, onde nada mais resta de esperança para tentar reverter um quadro que já se arrasta durante milênios, quando o aprendizado ainda não é completo.

Somos a geração que irá arrematar todos os compromissos de todas as eras. Com o fim do ciclo de peixes, iremos iniciar uma nova caminhada rumo a um mundo novo, uma nova era, onde esperamos conseguir a redenção da raça humana.

12/09/02-VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 13/02/2008
Reeditado em 27/09/2010
Código do texto: T857684