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Meu nome é, VANDERLEIS ESTÁCIO MAIA: Nasci em Luiz Gomes-RN, no dia 07/09/45. Em 1956 mudamos para São Paulo, onde fui alfabetizado aos 12 anos. Morei em Goiânia-Go, onde me formei . Atualmente estou solteiro e resido em Imperatriz - Ma desde 2007. Começei a escrever em 1965. Em 2005 publiquei o primeiro conto através da OAB/DF, depois de ser classificado num concurso da categoria. Participei de concurso de poesia, e fiquei em segundo lugar; participo da 4º Antologia Poética-Literária; Coletânea de Textos Seletos vol. 0l e em 2008 publiquei a obra com o título de " Entre dois Mundos", onde reuno alguns contos, poesias e crônicas. Participo também da " Coletânea do projeto literário Delicatta IV", publicada em 2011 . Sou Advogado, aprendiz de poeta e escritor e um estudioso da filosofia espiritualista. Já participei de diversas atividades de cunho espiritualista. Sou membro da Sociedade Brasileira de Eubiose. Tenho outros textos publicados em sites da internet. Minha obra, visa atingir aqueles que andam à procura de SI e do SER.


SEJA BEM VINDO, PODE ENTRAR QUE A PORTA ENCONTRA-SE ABERTA, MAS, AO SAIR, NÃO FECHE A PORTA.



"Muitas vezes é preferível errar tentando o acerto, a ficar esperando o tempo passar para se lamentar por não ter tentado"


VANDERLEIS ESTÁCIO MAIA - VEM



REENCARNAÇÕES


Através do pensamento já fui distante,
viajei até onde eu já poderia imaginar.
Fui guerreiro do orgulhoso povo Atlante,
que em um só dia afundou em pleno mar.

Não satisfeito com meu sonho eu me agito,
voltei um pouco e fui morar onde queria.
Vi a estrela Sírius iluminando o Egito,
e o Nilo levar fartura aonde ele ia.

Saí dali até um pouco perturbado,
lá na Índia me banhei no rio Ganges,
quando o tempo acabou, eu, apressando,
fui morar noutro lugar, não muito longe.

Vivi na China em um momento inusitado,
quando a muralha estava sendo inaugurada,
muitos guerreiros encontravam-se armados,
estavam em defesa de um povo SITIADO.

Eu novamente viajei com muita pressa,
queria, então,ter outra forma de cultura;
quando me vi, eu morava lá na Pérsia,
eu fiz tapetes da mais linda tessitura.

Mas a viagem que só havia começado,
querendo eu conhecer um outro lugar,
saí dali e, estando eu sempre apressado,
cheguei à Grécia, onde tive que pousar.

Na Roma antiga eu também senti a dor,
ao ver cristãos,por leões,serem devorado,
até lutando contra um poder opressor,
gladiador,fui eu na arena derrotado.

Reencarnando, eu procurava outra trilha,
retornando para algum lugar do meu passado
e foi na França,durante a queda da Bastilha,
na guilhotina vi meu corpo da cabeça separado.

Com tanta coisa que eu vi nesse momento,
morreram alguns, defendendo um ideal,
saí depressa com mais esse pensamento,
eu encontrei-me na corte de Portugal.

Quando voltei ao lugar em que me educo,
vi um engenho,que eu nunca tinha visto,
tinha nascido nas terras de Pernambuco,
era criança, bem criado, até benquisto.

Porém agora em que a vida dá suporte,
já renasci em outras vezes,isso é lei.
Por ter nascido no Rio Grande do Norte,
agora eu sou, simplesmente, Vanderleis.

VEM...



QUEM EU SOU...


Às vezes sou como o vento,
violento.
Outras vezes, leve brisa
que ameniza...

Não se iluda quem não vê
a forma inteira.
Um composto por três corpos,
que harmoniza...

Eu me faço muitas vezes
como quero.
Mimetizo-me, de acordo
com o momento...

Sou o doce que agrada
tanta gente.
Absinto, para alguns
sou agressivo...

Sou o amor, mas tomo forma
de paixão.
Sou o carrasco,porém tenho
compaixão...

Eu não me iludo com aquilo
que vejo.
Com a Maya, muitas vezes
traiçoeira...

Muitas vezes sou a própria
tolerância.
Outras vezes, até vem a
ignorância...

Sou três corpos habitando
um espaço.
Apresento-me nesta forma como
me vêem...

Certas vezes eu me faço
invisível.
Pois não posso aparecer
para ninguém...

Sou assim e desta forma
eu me vejo.
Só agrado quando é o meu
desejo...

Sou a mentira que agrada
muita gente.
Outras vezes, uma verdade
insolente...

Sou assim, é dessa forma
que eu grito.
Eu necessito evoluir, como
espírito...

VEM



EXTREMOS  
 
  
Eu já fiquei dividido em dois extremos,
Em uma luta incessante contra o mal;
Travei batalhas, muitas vezes desigual.
 
Eu já aceitei calar a boca num momento,
Que eu precisava gritar alto e ser ouvido
Por não querer me passar por atrevido.
 
Eu já concordei, embora estivesse certo,
Com sandices que eu ouvia no momento,
Por não querer ferir outros sentimentos.
 
Eu já me portei como um lobo predador,
Pensando que, assim a vida tem sentido,
Também me calei, quando eu fui ofendido.
 
Eu já gritei contra toda a insanidade,
Que tomou conta de parte do planeta,
Hoje me calo, sem a mentira ser aceita.
 
Eu sou dual por isso busco o complemento
Que me preencha e  que amenize minha dor;
EU não quero o ódio, sufocando  o meu amor.


VEM