A vida em pauta

 

            Num tempo não tão distante, a vida não tinha o menor valor, se matava por nada. A pena de morte imperava em quase todos os países. Matar um Ser Humano era algo muito comum e muito dos assassinos nem presos iam e quando iam, eram também mortos. Enfim, era a banalização da vida e da morte.

            A sociedade foi-se evoluindo e então houve um processo de valorização da vida humana, isto é, muitas leis sendo criadas visando protege-la. Esta evolução não se deu tanto somente pela espiritualidade, mas por se entender que a vida é um direito e que deve ser preservada. Muitos países foram abolindo a pena de morte, os crimes receberam penas mais elevada, excluindo a pena de morte. O aborto foi cercado de leis, visando proteger a vida da criança desde seu ventre materno..

            A vida humana tornou-se  tão valorizada que se passou a entender que até mesmo a liberdade é um direito fundamental a vida e a sociedade viu que todo tipo de violência é fruto de questões sociais. Isto é, os que comentem delitos passaram a ser visto como vitimas e conseqüências de um sistema.

            Pois bem, esta evolução da valorização da vida começa a entrar numa fase perigosa, porque tudo que é excesso faz mal “a diferença do remédio e do veneno consiste na dose” e o que começamos a perceber que a valorização da vida, começa entrar num processo de morte.

            Quando presenciamos a luta pela legalização do aborto em defesa da mulher, como uma forma de escolha e de liberdade não está dando conta de que é uma vida que está sendo morta, e assim, estamos olhando a vida como sendo nada.  

            Quando apoiamos a legalização das drogas, estamos de certa forma desvalorizando a vida, pois todos sabem os malefícios que elas provocam seja para o dependente, sua família e a sociedade.

            Agora estamos diante de mais um atentado a vida, pelo mesmo intuído de defendê-la. Vida é vida, independente ter 100 anos, 9meses, 5 meses, 1 dia. Após a concepção ela é vida, e deve ser preservada. Quem não valoriza a vida desde sua concepção, não há valoriza quando ela já está formada.

            Tudo tem um começo, e todo começo é sempre explicado visando aceitação da sociedade. Só Deus sabe o que vai acontecer depois que tal Lei que permite estudos com as células embrionárias for aprovada, o que ocorrerá com tantas vidas usadas como cobaias em laboratórios.

            Finalizando, não é um artigo sensacionalista, mas sim reflectivo. Há mil caminhos que se pode dar para a ciência evoluir quanto ao desenvolvimento de curas, as próprias células troncos adulta, porém aqueles que são contra as experiências com células embrionárias apenas não querem que faça testes com vidas humanas.

            Vou terminar com um versículo bíblico Gênesis (4,10-11) 10 O Senhor disse-lhe: "Que fizeste! Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim desde a terra. 11 De ora em diante, serás maldito e expulso da terra, que abriu sua boca para beber de tua mão o sangue do teu irmão.

Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 05/03/2008
Reeditado em 05/03/2008
Código do texto: T887815