O Conflito na América do Sul

          O presidente da Colombia Alvaro Uribe Véles, toma uma atitude errada, quando invade um país vizinho para atacar o inimigo. Nenhum país concordou da forma como ele agiu. Sendo assim, os países reagiram corretamente em repudiar tal atitude. 

          Porém, é preciso fazer algumas reflexões, afinal as Farcs ( Forças Armadas da Colombia) é uma guerrilha, e pratica o terrorismo. Segundo o que se sabe,sua manutenção financeira se dá através do narcotráfico. Desta forma, nenhum presidente ainda que simpatizante da Farcs, seria doido de se condolecer pelos guerrilheiros ( terroristas ) mortos, porém usaram da atitude de Uribe ( invasão territorial ) para condolecer com as Farcs pelas baixas ocorridas.

          O que parece ter acontecido com governo colombiano foi uma estratégia, primeiro ataca, depois se explica. Parece ser coisa de americano. Isto se deve a inconfiabilidade que está ocorrendo na América do Sul. 

          O que podemos observar é que, está se formando um bloco na América do Sul coordenada por Chaves entre os países da Bolívia, Venezuela, Equador e mais recentemente Argentina ( haja vista que há suspeitas de dinheiro venezuelano para a eleição da presidente da Argentina Cristina Fernández ), e por fim o Brasil que de forma criteriosa também tem simpatia por este bloco, porém como país continental e próximo aos EUA por ter uma boa relação comercial e diplomática fica em cima do muro, não aderindo de forma contundente ao bloco. 

          Sem querer ser advogado do diabo, e defender a ação da Colombia em invadir o país vizinho, o que leva-se a interpretar é que está foi uma operação muito medida e com um objetivo certeiro, e assim se deu, pois o numero 2 da Farcs foi pego e me parece que entre as baixa não há reféns. 

           A invasão se deve pela falta de confiança entre o governo colombiano e o equatoriano, e isto tanto parece se confirmar que foram encontrados documentos -segundo a Colombia - que comprova o comprometimento do governo do Equador e da Venezuela com a Farcs. 

          Sem querer ser advogado do diabo, e defender a ação da Colombia em invadir o país vizinho, o que leva-se a interpretar é que está foi uma operação muito medida e com um objetivo certeiro, e assim se deu, pois o numero 2 da Farcs foi pego e me parece que entre as baixa não há reféns. 

          A invasão se deve pela falta de confiança entre o governo colombiano e o equatoriano, e isto tanto parece se confirmar que foram encontrados documentos -segundo a Colombia - que comprova o comprometimento do governo do Equador com a Farcs. 

          A atitude mais desastrosa foi o de Chaves assumindo a dor do Equador que na verdade, não era a dele ( Equador), mas sim da guerrilha. No entanto, como defende-la ( Farcs) é assumir que faz parte dela acredito que este incidente terminará em nada, pois continuar esta discussão é apenas assumir uma postura contra a ordem mundial. 

          É importante enaltecer a postura de Lula, que mesmo simpatizante de Chaves, e no primeiro momento dando a entender que posicionava a favor do Equador, de repente, aconselhado voltou atrás e se posicionou neutro no conflito deixando a discussão para profissionais do assunto o Ministério das Relações Exterior,  o Itamarati e apoiando as resoluções da Organização dos Estados Americanos ( OEA).

          Penso que uma posição de apóio à Colombia, não pela invasão, mas pela Ação contra as Farcs, sem duvida vai enfraquece-la ( Farcs), fazendo com que ela repensa os meios que está usando para atingir os fins.

Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 06/03/2008
Reeditado em 07/03/2008
Código do texto: T889869