Compús "Carbón, cenizas" em julho do ano 2011, na minha língua , o espanhol, porque às vezes penso desta forma, herança de mãe, raízes profundas que teimam em romper o solo e aparecer quando a sensibilidade pede, como agora.

Não nego a minha influência de "Joan Manoel Serrat" para compô-la , pois é um dos meus prediletos , na sua elegância viceral, se é que se pode dizer isso, e com seu rico castelhano próprio de um culto catalão, como ele, e quando o ouço cantar é como se viajasse para Barcelona.

" En la pasaje de la puente

En noche oscura, la vi llorar

En su pañuelo havia un nombre

Cosas de chicas, cosas de amar

Cosas de chicas, cosas de amar...

Cantad en el prado...huum...

Cantad tranquila

Manos calientes, carbón cenizas

Escuchar su canto, y tu sonrisa

Amor y lluvia , almas mellizas

Las barcas rotas, y humedecidas

Se ahúndan en charcos y en mis heridas

Las barcas rotas y humedecidas

Se ahúndan en charcos y en mis heridas...

Toquen campanas, toquen deprisa

Huvo dos letras marcadas a tiza

Nó huvo tiempo de hacer mejor,

Y la água torpe se la apagó

Y la água torpe se la apagó...

Cantad en el prado, cantad tranquila

Manos calientes, carbón, cenizas..."

Não posso negar a forte influência de "Lorca" , que sempre me socorre intuitivamente , talvéz pela origem andaluza, que está latente de uma forma que sinto e não decifro, é do sangue. Lorca está justamente no título , "Carbón, cenizas", isso é tão dele...Pois o carvão em cinzas, é algo que ficou depois do braseiro, para que vejam que lá houve uma grande paixão, intensa, e uma bela história de dois jovens em um tempo que não podemos saber qual é, a canção é assim, uma história de amor.

Nota : Minhas canções são feitas por mim, letra e música, e também toco e coloca a voz, e quando dá contrato dois músicos de apoio, e só, sem técnica alguma .