“FLOR SELVAGEM”.

        

 

Vi no teu corpo selvagem

A imagem, da bela flor...

Eu que estava de passagem

Vi em ti meu grande amor.

 

Chamaste-me de senhor

Tive que tomar coragem,

Vi no teu rosto um rubor

Que não era maquiagem.

 

Pendurou-se em um galho

Respingava em ti o orvalho,

Transpareceu a sensualidade.

 

Seus gestos inocentemente

Inundaram a minha mente,

De amor e sinceridade.