Nas horas mortas da noite
o poeta se levanta...
Com tantas idéias... Tantas!
Para passar para o papel...
Ah! Esse poeta não se cansa;
ele sonha na cama, sonha no peito,
ele se vê no céu...
Dorme com a sua amada
mas quando é madrugada
sonha com amores imaginários...
Este poeta recita em silêncio
ele grita calado...
Pois aquela que dorme ao seu lado
nem imagina o que ele pensa;
nem se atreve a sentir ciúme
pois esses amores do poeta
são amores imaginários.
Sonha poeta... Imagina!
Cria versos fictícios...
Pois este é teu único vicio
este é o teu legado,
nas madrugadas acordado
com seus sonhos, abraçado,
criando versos e rimas;
presente que recebeu
dádiva que Deus lhe deu...
O dom que veio lá de cima!