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Sou o mais tímido dos "escritores", todavia, tenho a mais verossímil criação de Deus: a palavra. Sim, é isso que tenho: palavras e mais palavras. Soltas ao vento talvez, mas livres como a pluma do tinteiro fora da órbita de um papel. Um tímido fingidor ou um holocausto das mazelas humanas. Se falo do que faço, então sou. 
Faço versos, porque não os tenho fora de mim. Não sei rimar. A rima me sai praticando. Com versos brancos falo de almas alvejantes e operantes; profundissimamente irreverentes para além do estático, de maneira tal ímpar. Sou o verbo amar em meio ao mundo de propagações. Subjetividade é o meu nome. Amor meu sobrenome. Sentir e ouvir são meus dons. Amar, ler, screver; suntuosas virtudes.
Mistura de sim com não. Não depende de mim o meu ser (não o vejo), contudo, peço que me sintam, então aqui verão quem sou. Sintam-me para que meus sentimentos transcendam minhas vis palavras. Palavras e mais palavras. Do contrário, deixe-me ir. Calmo, alvo, retumbante. Sem eu. Sem sim. Que antes do fim eu arrancara do não!..