Autores

Perfil

Helonis Brandão (Antonio Helonis Borges Brandão) é cordelista, historiador e professor. Estudioso do cordel brasileiro, desenvolve pesquisa sobre o subgênero poético há mais de 25 anos. Natural de Crateús-CE a estreia no cordel foi com A trágica morte de Chico Science a poucos metros do mangue (1997). Escreveu ainda A morte do índio pataxó, queimado por moleques no Distrito Federal (1998); Que mal o jumento fez para ser tratado assim? (2004); Crateús, a cidade mais piauiense e baiana do interior cearense (2014); Sextilhas a um puxa saco, vulgo xeleléu, chaleira (2016); Salve o Mestre Zé Renato. Tesouro da Capoeira (2018); Gratidão. De 76 anos a 2. 398.377.600 segundos (2019); As mil e uma noites do cordel literatura. No reino encantado do pavão misterioso (2020); dentre outros títulos. Participou de três cordéis coletivos da Nordestina Editora: Cordelistas brasileiros dão adeus a Gregório Nicoló (2019), Cordelistas brasileiros em defesa da Amazônia (2019) e Moraes Moreira, o mensageiro da alegria (2020). O poema em cordel “Tudo eu sei ninguém me ensina. Fiz, foi feito e está direito” também consta no Anuário do Cordel Brasileiro, coletânea publicada em 2019 pela mesma editora. Em relação à pesquisa sobre o objeto de estudo múltiplo defendeu, no ano de 2000, a dissertação de mestrado O cordel relato político: a institucionalização do popular na literatura de cordel em Fortaleza (1979 -1988), junto ao Programa de Pós-Graduação em História Social (PPGH) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O historiador e poeta cordelista ainda tem diversos artigos publicados sobre a forma literária fixa e recentemente defendeu, no doutorado em História da Universidade Federal Fluminense (UFF), a tese Apropriações instituídas e a subversão do popular: usos, formatos e poética do cordel literatura (1955 - 2008). Na pesquisa de fôlego discute o subgênero poético a partir dos mediadores culturais – estudiosos e agentes de produção –, tendo por objetivo o de refletir a forma literária fixa como um gênero bem brasileiro.