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Perfil

Script(e)rium é um heterônimo de Adnomnimous, escritor marginal do interior paulista, influenciado por uma cultura híbrida que alude dos pré-socráticos greco-romanos à literatura de vanguarda que aos poucos se (re)vela. Influenciado por Cioran, Drummond, Fernando Pessoa, José Saramago, Maiakóvski, Dostoiévski, Nietzsche, Foucault, Sartre, João Cabral de Melo Neto, Haroldo e Augusto de Campos, Gregório de Matos, Cícero, Píndaro, Ésquilo, Confúcio, Lao Tzu, Bauman, Schopenhauer, Chomsky, assim como a Schiller, Goethe, Shakespeare, Shelley (o poeta) e autores anônimos do cancioneiro luso-espanhol, o autor, no ínterim de sua pobreza, pretende fazer sua trajetória sem deixar rastros, de forma anônima, ao passo de contribuir com à leitura subversiva de uma forma geral e, deste modo, oferecer material para fins depreciativo/apreciativos, ao passo de que seja traçada uma crítica acerca do cenário cultural da literatura pós-moderna no Brasil, assumida à luz dos autores mencionados ainda que de forma sucinta e discreta, não obstante, pungente. Scripterium é um homem modesto em sua vida simples, embora carregue em seu dorso uma boa dosagem de lirismo assumida ora por sua doçura e ingênua simplicidade, ora por seu pessimismo, heráldica de toda uma escola estoica (re)modelada pelo tempo ao curso de nossa política, cultura e historicismo, de cuja arte assuma sua forma mais bruta e cruel pelo culto às múltiplas diferenças e desigualdades sempre gritantes por suas mais profusas ideologias de ódio. Cabe ressaltar sua devoção pela dialética socrática, pela retórica aristotélica e, no entanto, relembrar Florestan Fernandes, Raymundo Faoro, Gladstone Chaves de Melo, Sérgio Buarque de Holanda, Celso Furtado, Caio Prato Júnior, Antonio Cândido de Mello e Souza, Darcy Ribeiro, Gerárd Lebrum, bem como às veredas iluminadas pela Escola de Frankfurt e, por fim, também imersas à Segunda Escola de Viena ante o emprego da atonalidade, assumida no Brasil por Hans Joachin Koellheuter e Walter Smetak. O autor em sua humilde soberba, pretende ainda contemplar à análise discursiva dos franceses, assim como à poeticidade e ao criticismo, ornado de sua perene candura num eixo orientado de Atlântida à antiguidade chinesa e, por óbice, inflamado pelo fel de nosso tempo, país e miserabilidade tão cruamente (in)visível.