Gosto de tomar porres e liquidar carteiras de cigarro.
Escrevo por pose ou necessidade de autoafirmação.
Serão raras as vezes que me deixarei tomar pela emoção e fazer como Bukowiski: escrever sem lembrar da existência do meu maldito corpo.
Acredito no Amor. É minha fé, mas como toda fé ela se abala com freqüência. Então, desmonto e perco os pontos e assim as conclusões acerca da vida. Sem o Amor, sou homem sem Aforismos.
Minha rotina é simples e limitada: acordar, faculdade, almoço, computador, tédio e sono.
Meus sonhos geralmente giram em torno das mesmas coisas que giram os seus.
Quase sempre estou com medo da humanidade - como se estar em meu corpo me livrasse de ser também um agente desta tal humanidade.
O Sexo não me cansa em momento algum. Ninfomaníaco, depravado, exibicionista e sadomasoquista. Carrego estas três sinas junto com um conservadorismo ainda mais pesado.
Sem dúvidas que existe Poesia no Sexo.
Tudo isto uma tentativa literária de criar definições.
