Bem, sou nada mais nada menos do que uma simples mulher, que por sí só leva consigo a grandeza da sensibilidade e do romantismo. Sou a típica mulher sonhadora, daqueles contos antigos, como os dos nossos saudosos escritores: Machado de Assis, Joaquim Manoel de Macedo, José de Alencar, entre tantos outros. A mulher carrega em seu ventre o dom da vida, e em seu coração, o dom do amor. Ser de estimada beleza, bondade, força e equilíbrio. Sou tão somente uma mulher; que crê, que sonha, que pensa, que sente, que ri e que chora, e que não se deixa corromper pelo ódio, a ira e abomina a violência. Apaziguadora, sedutora, educada e gentil. Sou apenas uma mulher, que vê a vida com todas as suas cores, com esperança e fé. Que luta, que efrenta e se supera a cada novo desafio.
Tento expressar em palavras o que nós, mulheres, levamos na alma. Não é muito fácil, pois faltam palavras no dicionário para descrever tamanho sentimento.
No mais, encontrei aqui o meu espaço, no qual posso expôr um lado que, muitas vezes, temos que ocultar na vida por questões de defesa e, ás vezes, por medo. Aprendemos desde muito cedo a lidar com ganhos e perdas, com alegrias e tristezas e, portando, adquirimos grande sabedoria; mas uma sabedoria que não encontramos nos livros, mas sim no manancial de possibilidades da vida. Há muito o que se aprender, mas também muito o que ensinar. Sábio é aquele que troca experiências ao invez de apenas acumulá-las. Portanto, tento passar aqui um pouco de mim mesma, depida da matéria, vestida apenas de alma. Em meus textos certamente encontrarás rasgos de coisas que aprendi com as minhas próprias experiências de vida, alguns pensamentos íntimos e sentimentos ocultos. A poesia não é apenas um punhado de palavrinhas rimadas, mas a tradução de uma parte da nossa alma. É a nossa parte divina que quer alçar vôo.
Desejo que meus leitores deleitem-se e até mesmo identifiquem-se com meus textos, pois que meu objetivo aqui é trocar experiências e encontrar outros que, como eu, ainda sustentam em si a sensibilidade e a beleza de ter o amor como o grande objetivo e razão da nossa própria existência.
