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Talvez eu devesse debruçar-me sobre minhas reminiscências e assim procurar uma resposta para essa indagação. Quem sou eu? Entretanto ultimamente, essas epígrafes etéreas que estão aglutinadas ao meu corpo, não me machucam mais, e isso de ser abetumado, sempre foi uma fonte de estro para mim; e se essa tristeza me machucar, eu aprenderei com ela.
Estou apenas juntando as palavras, e no final talvez, elas consigam formar esse boneco quebrado que eu sou. Tentarei ser lacônico e esse laconismo nunca foi o meu forte. Queria mesmo lutar contra anjos de mofo e corpos de poeira, entrementes nada acontece. Eles me consomem e depois me vomitam, após conseguirem que eu participe de suas vidas. “Os livros, ah! os livros, esses anjos imóveis sob a tinta e a folha” (F.St).
Em seguida no período vespertino, quando o crepúsculo se forma no firmamento, é como se eu morresse com o chegar da noite. Eles, “os demônios”, açoitam meu corpo de rosas, com açoites perniciosos, e esses látegos, são mais escuros do que a própria noite, que me fazem sentir, esse ressaibo pela vida.
Em suma queria dizer que: É preciso olhar além das formas e sombras, que o ser em questão projeta.