Ao capricorniano de 1983 chamaram Vitor.
Com alma inquieta e que sente saudade sabe-se lá de que.
Convivo com singelas pessoas, mendigos, bêbados e loucos aos poucos. Mineiro com orgulho, nascido em uma cidade do interior chamada Pará de Minas. Presos a uma classe e a algumas roupas, para cobrar justiça me cobram terno, camisa e gravata. Advogado pela sede de justiça e poeta a reduzir minhas idéias em palavras, palavras escritas com borra de café e fé. As vezes sinto pena de todos nós amantes constantes da poesia, pobres figuras descabeladas no centro do universo seremos nós, perdidos nas ruas com bons poemas nos bolsos – mas quem os lerá?