Pelos caminhos da vida
 
   Roberto Gonçalves nasceu em Carmo do Rio Claro, Minas Gerais. É gradudado e licencidado em Filosofia e Psicologia e pós-graduado em Filosofia (Latu Sensu) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi professor de Filosoia na Faculdade de Educação da UFMG (1976). Curso de especilização em História da Arte pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-RJ (PUC-RJ), 1972. Na Escola de Administração Fazendária  - (ESAF), atuou na área de treinamento, exercendo o cargo de Técnico em Assuntos Culturais (concursado). Em Brasília, na ESAF – na área de sua competência – elaborou e avaliou questões de provas para concurso público federal, e na área de Recrutamento e Seleção da Receita Federal, coordenou o Sistema de Auditoria Técnico Administrativo – sexta Região Fiscal. Verbete do primeiro Censo Cultural de Minas Gerais, Fundação João Pinheiro. Trabalhou no Centro de Estatística Religiosa e Investigação Social – CERIS, (1966), Instituição fundada em 1962 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, e Conferêcia dos Religiosos do Brasil – CRB – sociedade sem fins lucrativos, filantrópica, de assistência social e função cultural, avaliando e elaborando pesquisas, projetos e iniciativas religiosas e comunitárias, resultado de um árduo levantamento de dados sobre a Igreja Católica no país, coordenado pela Conferência dos Religiosos do Brasil sediada no Rio de Janeiro-RJ. Foi diretor de Comissão de Liquidação do Serviço de Alimentação da Previdência Social, Rio de Janeiro-RJ (1964). Coordenou o Serviço de Auditória Técnico Administrativo, da sexta Região Fiscal. Foi assessor de dabinete da ESAF, e aprovado em concurso público da Polícia Federal para os cargos de datilocopista policial e técnico em censura. Cursou a Escola Superior de Guerra (1987), Jurado do primeiro Tribunal do Juri, em Belo Horizonte-MG. Aposentado, trabalhou no Estado onde gerenciou o Sistema Nacional de Emprego (1999). Escreveu cenenas de artigos e crônicas na imprensa brasileira. É autor dos livros: Contrapasso Poético, História de Pingo (infantil), Encontros, Metafísica do Olhar, Crônicas de Amor, O tempo e o tempo do homem, e Liras ao Vento. 
   Na filantropia foi diretor da Associação Anjos da Dança (ANDA), atividade que procura, por meio da dança, resgatar nos idosos a consciência do próprio corpo. Exerceu essa atividade em 25 asilos de Belo Horizonte-MG. Presidente da Conferência Sano Eustáquio, da Sociedade São Vicene de Paulo, faz atendimnto, semanal. com alimentos, palestras, visita a doentes, criando meios que levem o "assistido" a ser agente do próprio destino, retirando-o da incapacidade civil. Foi agraciado pela Câmara Municipal de Belo Horizonte com a medalha Honra ao Mérito (1987).
   Deixando sua  terra natal, mudou-se para o Rio de Janeiro aos 15 anos de idade, onde trabalhou na Casa José Silva Tecidos S/A, como office-boy, auxiliar de escritório e chefe de seção, sucessivamente, tendo carteira de trabalho, que guarda como preciosa conquista e relíquia humana. O seu desempenho de Office-boy lhe dera uma nova visão  da vida que trouxera de sua infância, rural – livre como os pássaros. Adolescente, ainda, o seu tempo de esperas indicava e ia definindo o seu modo de ser caladão, quieto, tímido, porém solicito e prestativo. O processo do ir é tão importante quanto o processo do chegar, a gente diminui a possibilidade da frustração final. O tempo que nos separa das realizações está prenhe de encantamenos.
   O seu caminho foi se delineando e mostrando seu jeito atípico e pessoal, ontológico e axiológico de ser e de estar no mundo, qundo, nas redações de português, obteve nota máxima e a leitura de seus textos, infantis, pela professora Elvira da Veiga Marinho, no Grupo Escolar Coronel Manoel Pinto, em Carmo do Rio Claro - Minas Gerais.

                          Roberto Gonçalves