CRISTO, O MAIOR JUDEU

Hilel Silberfarb é um judeu polonês que sobreviveu aos seis anos da Segunda Guerra Mundial, fugindo dos nazistas e bulbowtzes ucranianos na garupa de seu pai, enfrentando o tifo e os invernos rigorosos, além das balas dos fuzis no meio do mato, tendo apenas três anos e meio de idade.

Contei a história de Hilel, como perdeu sua mãe, as irmãs e o imãozinho de um ano e meio nas mãos dos soldados de Hitler, no livro Os Meninos da Guerra, em 2003, 238 páginas, que pode ser encontrado nos sites: http://www.submarino.com.br

http://www.livrariasaraiva.com.br

Fui bastante homenageado na Federação Israelita do Rio Grande do Sul, bem como nos cultos solenes da entrada do Shabat, aos quais muitas vezes assisti, na sinagoga da Federação em Porto Alegre. Tudo por ter escrito o livro sobre a saga de Hilel, tendo tanta substância histórica sobre a nação israelita, sua filosofia de vida, sua cultura, seu Deus Altíssimo, ao qual se deve sua sobrevivência apesar de todas as perseguições sofridas durante, ao menos, os últimos três mil anos. No livro exaltei aos olhos os leigos a inteligência desse povo, sua cultura, sua expectativa de vida, acima da melhor de qualquer outro povo, além do fato de serem eles a base, tanto filosófica quanto moral e legislativa do mundo remanescente, sem contar que deles saiu Jesus, a pessoa mais notável nos últimos dois mil anos.

Numa sexta a noite, após o culto de entrada do Shabat, inclusive comemorativo ao Bar Mitzva de um dos netos de Hilel, na ceia, ele me apresentou aos anciões da comunidade, que estavam sentados ao fundo do salão. Da minha parte me senti honrado de estar na presença dos anciões, como se estivesse dentro da história. Em virtude de meu conhecimento da história e da filosofia judaica, bem como por todo respeito que demonstrei e como exaltei esse povo, me perguntaram se eu era judeu. Respondi-lhes que era, mas judeu de coração, por filosofia de vida, por aceitar a Yaveh, Deus de Israel, e seguir a Sua Lei. Todavia, Hilel não me permitiu concluir minhas explicações, que nem sei mesmo se eu concluiria, mas me atropelou dizendo-lhes que eu era tanto ou mais judeu que eles porque pertencia a uma igreja que ensina e guarda a Lei.

Me senti como que provocando aos respeitáveis senhores, por isto desconversei e saí de fininho. Entretanto, embora tendo sabido que não sou nominalmente judeu, mas um cristão que segue a doutrina original de Jesus, um judeu restaurador da fé em Yaveh, eles continuaram me querendo bem e eu muito mais a eles, pois em nossa igreja fomos ensinados por Cristo a amar até a nossos piores inimigos, quanto mais a nossos pais, o que os judeus são em nível de fé, sendo que sei agora que também o são genética, o que na realidade eu já vinha investigando há tempos, prova é que encontrei as evidências.

Temos tanta intimidade com a guarda do sábado porque desde pequenos fazemos nosso culto de entrada do Dia Santo reunidos com a família, cantando hinos ao Senhor, estudando Sua Palavra e nos desejando Feliz Sábado, quando então fazemos a ceia entre irmãos. Por isto aprendemos a amar o dia do Senhor (o santo Sábado) como o dia mais belo da semana, no qual nos deleitamos, sentindo o aroma agradável desse dia que Deus fez por causa do Homem, para que nele tivesse comunhão mais plena com seu Criador, podendo meditar mais na Sua Palavra, pelo que herdaremos a herança de nosso pai Jacó e poderemos cavalgar sobre os altos da Terra, porque a boca do senhor o disse.

Em nossa filosofia religiosa, conforme Jesus confirmou, jamais um til ou um jota pode ser subtraído da Lei. Guardamos o decálogo como Moisés ensinou, sem aceitar as deturpações do segundo, do quarto e do décimo mandamentos feitos no catecismo. Usufruímos das bênçãos de Deus observando as normas de saúde compostas nos livros da Lei, quanto aos alimentos, quanto a higiene, quanto aos cuidados para com o corpo, quanto ao repouso diário e semanal, quanto a entender, praticar e ensinar os preceitos da Lei, por cujo não cumprimento os cordeiros eram sacrificados no altar do holocausto e entendemos que esses sacrifícios apontavam para o sacrifício de Jesus Cristo, O Cordeiro de Deus, que morreu como os cordeirinhos antigamente, no lugar do ser humano transgressor.

Assim vivemos agora a cerimônia sacrifical maior, definitiva, derradeira, o Dia do Perdão secular, onde o destino de cada indivíduo está sendo decidido. Por isto há quase dois séculos a Igreja Adventista do Sétimo Dia se levantou para pregar a restauração da Lei de Yaveh, e o tem feito apesar das chacotas, para que todos os povos conheçam a Lei, pela qual todas as obras humanas serão julgadas e o mundo em plena decadência estará pronto para a purificação final do Santuário, no qual Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote. Prova é q a Igreja Adventista e sua doutrina bíblica se encontram hoje em mais de 205 países no mundo, faltando pouco para alcançar o total.

Wilson Amaral

Wilson do Amaral
Enviado por Wilson do Amaral em 22/01/2007
Reeditado em 23/01/2007
Código do texto: T355555