HERANÇA JUDAICA

Muchas grácias, amigo hermano y familiar.

Agradeço por ter-me escrito em espanhol. Muito orgulho sinto por isto. Também me orgulha saber-me descendente de judeus, embora que não judeus, propriamente dito, mas israelitas do Norte, mais precisamente, talvez, levitas, parentes de Moisés, como vi no Portal dos Amaral. Sempre amei os israelitas e os considero meus pais na fé, bem como parentes em tudo o mais, além que admiro a determinação desse povo em preservar-se. Me considero judeu, não só porque acho que, além do Amaral, o Ferreira, Santos, Marques, Costa, Vianna, Rabello, etc, outros dos nossos sobrenomes de família podem ser de judeus, mas também por fé, porque Jesus Cristo era Judeu e os primeiros cristão eram judeus e o verdadeiros cristãos nunca deixaram de seguir o cristianismo de Jesus, ao contrário, foram perseguidos, torturados e mortos pela Igreja Católica desde 538 até 1798 como hereges por não concordar com a paganização da igreja cristã na fusão com Roma e querer sempre restaurar a prática cristã ao moldes judaicos dos apóstolos. Por isto os Valdenses foram destruídos nos Alpes do Piemonte por volta do século XII por ordem papal e por isto os protestantes foram queimados em fogueiras que se acenderam na França, bem como em muitos outros países da Europa durante a Santa Inquisição.

Os israelitas em todos os tempos foram odiados por causa da guarda do sábado, da mesma forma que sofremos inconvenientes e chacotas hoje por causa disto. Mercadores gregos, egípcios, romanos, babilônicos, etc., divulgavam em suas terras que os israelitas eram vadios porque não trabalhavam no sábado, também porque guardavam o ano sabático. Diziam também em suas terras que o Deus dos judeus era um asno, sendo que depois grafitavam um asno pregado na cruz para zombar dos cristãos, que eram mesmo judeus. Também eram zombados por não comerem carne de porco, sendo que os romanos achavam que quem não comia carne de porco era doente mental, pois a carne desse animal, no entender deles, era muito saudável. Outro grande motivo de ódio contra judeus e cristãos é que os romanos recebiam todo que a Roma viesse e aceitavam também os deuses dos estrangeiros. Todavia, insultava-lhes o fato de os judeus e cristãos não adorarem os deuses romanos.

Em torno de 321 os cristãos nominais (querendo dizer cristãos de nome) passaram, por influência da paganização do cristianismo em Roma, na fusão com o Estado romano, quando os cristãos nominais tornavam-se supersticiosos como os romanos – nesse tempo passaram a caluniar os judeus de terem morto Cristo e serem uma raça proscrita, com vistas em afastar os cristãos da Lei de Deus e levá-los à guarda do domingo, alegando que porque Jesus ressuscitara nesse dia ele se tornara o Dia do Senhor (dominis ac dei), o que não é verdade, porque o domingo sempre fora o dia do senhor shamch (o sol) da Babilônia e dos assírios, culto trazido por eles a Roma.

Os cristãos autênticos, que morriam calados por sua fé monoteista, ñ estavam dispostos a permitir q a igreja fosse de tal forma profanada, misturando-se com um universo de 35.000 deuses e heresias pagãs, por isto se apegavam às Escrituras Sagradas, que nesse tempo eram mantidas muito mais ainda pelos cristãos judeus e judeus, sendo que a base era judaica. Logo teve início a perseguição e difamação tanto desses cristãos, quanto dos judeus, que vão seguir na clandestinidade, sendo massacrados aqui e ali até 1798, quando, conforme a profecia de Danial, da estátua do sonho de Nabucodonosor, a hegemonia papal terminou e a Lei de Deus começou a ser restaurada, a ser pregada e ensinada como valendo, dando ênfase para o quarto mandamento, a guarda do Sábado, que é o sinal de Deus entre os homens, o selo de Sua autoridade sobre a Criação, tanto para judeus quanto qualquer um que desejar as bênçãos do Criador.

Quanto a mim, me acho judeu, seja pela linhagem sangüínea dos Amaral, seja pela linhagem dos nosso outros nomes, bem como pela linhagem do verdadeiro Cristo, o do perdão e não da perseguição, que a Igreja Católica pregou por todos esses séculos, e também pelo judaísmo, do qual me acho herdeiro legítimo. Pela fé gradamos todas as leis judaicas da Bíblia, tanto a Lei Moral, quanto as leis a cerca da saúde. Pregamos sobre isto e ensinamos que, assim como um pecador israelita tinha que sacrificar um cordeiro como preço por ter transgredido a Lei toda vez que pecasse, e o ter morrido o cordeiro não abolia a Lei para novas transgressões, da mesma forma, tendo sido Cristo o antítipo do cordeiro israelita, Sua morte não abule a Lei. Portanto, ela continua valendo e neste Ritual do Santuário permanente, no qual Cristo é o Cordeiro, cada vez que pecamos é como se o Cordeiro fosse sacrificado novamente.

Tudo de bom para você e que as bênçãos do Senhor estejam sempre com vocês.

Um abraço.

Wilson Amaral

Wilson do Amaral
Enviado por Wilson do Amaral em 26/01/2007
Reeditado em 30/01/2007
Código do texto: T359286