Sobre o que aprendi do amor
Eu amo você do meu jeito torto e infantil, passando pelas veredas do ciúme, sou doentia e paranoica, expressando meus desejos com ações ilegíveis para um ser normal, eu entorpeci minha normalidade e viciei-me em lágrimas de carência, e é desse jeito que eu aprendi a amar.
As vezes, eu destruo o coração das pessoas que amo e causo feridas, mas mesmo assim sendo tão explosiva, eu amo ainda mais demasiadamente que antes, e ainda sou a mesma louca por você.
É horrível saber que te causei feridas, e é horrível saber que elas são crônicas e que eu jamais conseguirei curá-las, porque desse meu jeito torto você já desencantou...
Eu queria curá-lo.
Queria muito...
Queria muito tê-lo completamente limpo em meus braços e livre das minhas loucuras, da minha forma torta de te amar.
Todos os dias eu acordo e penso no seu cheiro, e seus olhos são a primeira coisa que eu quero ver, eu abomino quem te faz sofrer, eu morreria por você! Eu daria tudo para ser a pessoa que seu coração queria, queria ser calma e não falar nada sem pensar antes... Queria ser uma boa dona de casa e cuidar bem melhor de você.
Queria nunca ter te magoado, magoar que se ama é terrível.
Queria que você sentisse o meu coração, cada batida por você.
Eu sei que na minha loucura a minha única lucidez é você!
Você é meu bibelô delicado que quebrei e não consigo consertar.
Eu sinto muito por tudo que causei ao seu coração...
Me perdoe, eu estou me esforçando.
Eu amo você!