Sobre o que aprendi do amor

Eu amo você do meu jeito torto e infantil, passando pelas veredas do ciúme, sou doentia e paranoica, expressando meus desejos com ações ilegíveis para um ser normal, eu entorpeci minha normalidade e viciei-me em lágrimas de carência, e é desse jeito que eu aprendi a amar.

As vezes, eu destruo o coração das pessoas que amo e causo feridas, mas mesmo assim sendo tão explosiva, eu amo ainda mais demasiadamente que antes, e ainda sou a mesma louca por você.

É horrível saber que te causei feridas, e é horrível saber que elas são crônicas e que eu jamais conseguirei curá-las, porque desse meu jeito torto você já desencantou...

Eu queria curá-lo.

Queria muito...

Queria muito tê-lo completamente limpo em meus braços e livre das minhas loucuras, da minha forma torta de te amar.

Todos os dias eu acordo e penso no seu cheiro, e seus olhos são a primeira coisa que eu quero ver, eu abomino quem te faz sofrer, eu morreria por você! Eu daria tudo para ser a pessoa que seu coração queria, queria ser calma e não falar nada sem pensar antes... Queria ser uma boa dona de casa e cuidar bem melhor de você.

Queria nunca ter te magoado, magoar que se ama é terrível.

Queria que você sentisse o meu coração, cada batida por você.

Eu sei que na minha loucura a minha única lucidez é você!

Você é meu bibelô delicado que quebrei e não consigo consertar.

Eu sinto muito por tudo que causei ao seu coração...

Me perdoe, eu estou me esforçando.

Eu amo você!

vivi star
Enviado por vivi star em 31/08/2013
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