“MINHA SENHORA”.
         
 
Ah! Minha senhora! Eu não devia ser a causa de um desejo, que por acaso desejei um dos seus beijos, e a seguir foi a minha perdição.
Pois eu fiquei desarvorado... Ainda que, com muito cuidado, acabei metendo os pés pelas mãos...
Minha senhora, a sua língua foi meu mel, a sua boca foi meu céu, o teu olhar foi a minha perdição.
Ainda que, eu coberto de segredos, eu não passei de um brinquedo onde tudo passa!
Adeus minha senhora!
 
Antonio Hugo.