Solilóquio de Uma Sonhadora

Comparo-me a uma pequena semente, não uma semente qualquer que não esteja apta a dar bons frutos, mas uma semente que mesmo morrendo renasça com todo vigor, fritifique e alimente muitas vidas.

Sinto-me esse alimento capaz de saciar, com minhas singelas e humildes palavras, corações amargurados pelo tempo. Palavras têm poder, são benéficas quando ditas com sensatez, remédio capaz de curar os males mais profundos.

Quantos escritos guardei. Não por egoísmo, mas por achar que eles não surtiriam efeitos significativos a quem os lessem. E hoje, sei que posso contribuir para elevar corações tristes, pois o que escrevo brota do mais recôndito da minh'alma, refletindo paz, alegria e coragem. Coragem para enfrentar as adversidades da vida com galhardia e humildade alcançando, assim, o tão almejado pódio da vitória.

E só quem passou por momentos cinzentos, sendo forte a ponto de superá-los, redescobrindo a felicidade e encontrando o prazer de viver, pode dar testemunho autêntico de como se eleva, com uma simples palavra, um coração aquebrantado pelo tempo.

Peço inspiração divina, a fim de que eu possa continuar, a cada dia, ditando o que vivi, o que vivo e o que pretendo viver.

Amo-me, por isso vivo cada instante como se fosse único.

Elian Bantim
Enviado por Elian Bantim em 18/07/2007
Reeditado em 27/12/2013
Código do texto: T569834
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