Segunda Carta Aberta Aos Trovadores

14/10/2005 22h23

Segunda Carta Aberta aos Trovadores

Amigos trovadores:

Por favor,quero ficar totalmente à parte de questões antigas e novas,querelantes.

Não é meu feitio.

Como sabem,quis fazer um Memorial,já iniciei a colocar textos em meu blog e optei por deixar recados trocados entre o Nilson e nós.

Num deles ele mencionava,ao que parece,um lapso seu ou fez uma brincadeira com um dos trovadores.

Este agora,respondeu a algo do passado,pediu para ser desligado do grupo.

Como não tenho posição no mesmo que me autorize a fazer isso,retornei ao grupo o cito e-mail.

A pessoa cita ,noutro e-mail que cometi uma espécie de erro ao reenviar o texto do Nil,acompanhado desta fala-e que eu estaria bloqueada de sua lista.No entanto,como tenho colocado em blog o que encontro em arquivos(chamo de "Baú-de-pau d'angola")e envio para as pessoas curtirem(pois se o desejarem,é só pedir que retiraria o autor e seu texto),há pouco tempo,enviei uma ciranda aos participantes,essa pessoa recebeu e acusou recebimento.

Não foi a primeira vez.

Tenho passado sempre um de meus escritos,chamado "PAZ na Internet".É como desejo nela estar.

Muitas vezes,alguém não entende o que estamos querendo dizer e se afasta,em vez de esclarecerr.

Sou absolutamnete do Bem.

Prefiro ficar no meu canto e desfrutar os amigos.Como dizia S.Paulo:

"Direi tudo que souber de bom de um homem".

Desde a adolescência,quando aprendi essa maravilha com uma mestra,realmente a pratico.Os que convivem comigo pela Internet e fora dela,sabem disso.

Recuso-me a participar dessas querelas que não levam a nada.Ainda mais num momento onde a comoção nos toca:nós convivemos com o Nilson intensamente.Somente nos últimos tempos ele,provavelmente por motivos de saúde,respondia com breves palavras,reparei nisso e pensei:será que está doente? Qdo enviávamos algo em PVT,respondia sempre,embora agora mais lacônico.

Vou continuar na seleta de textos.

Depois de tudo triado,listarei e cada pessoa cita,deverá enviar uma autorização para estar na coletânea que o CEN nos oferece,na que desejo fazer.

Com tendinite,estou em ritmo de tartaruga,mas o ritmo mais rápido que posso imprimir,catando letras com dois dedos.

Não estou em fase festiva,as atividades para esse memorial são solenes e graves e plenas de saudade.

Disse um dos biógrafos do Nilson,que ele tanto era amado qto odiado,algo assim.

Pelo visto,era muitíssimo bem amado,muito mais que "odiado"-haja visto o número enorme de e-mails que estou respondendo.Bem se diz que se conhece um homem pelo número de amigos que aparecem após sua morte.

Um abraço:

Clevane

N:Na medida do possível,mantenhamos a tranqüilidade.

Qto amim,em definitivo,não vou entrar nessa de ficar no meio de fogo cruzado.Não é meu feitio.Os que têm armas e balas na mão,me esqueçam,por favor.Prefiro [a guerra diária da natureza em festa:bagas se abrindo,abelhas zunindo,pardais disputando pocinhas dágua,folhas no chão estalando,grilos a cricrilar(*)[ ...Uma guerra do bem...

(*) de meu poema Guerra do Bem

(Projeto PPP)

E uma das minhas mais antigas trovas,da adolescência,que continua fiel á minha proposta de vida:

Meu canto é de Amor e Paz

sou pequeno passarinho

que trovas,num leva-e-trás

vai espalhando,de mansinho...

Clevane Pessoa