CIRANDA DO CAMPO


         22 de  Abril - Dia da Terra

          Encerrada 28.04.2011

Agradeço a participação dos
queridos poetas recantistas.


              Minha Terra Abençoada

Quando abri a velha porteira me vi de novo criança,
Estrada de terra batida desenhada nas lembranças.
O caminho era o mesmo – estreito e cheio de curvas,
Café pronto para a colheita com abundância de frutos.

O terreiro bem pertinho pronto para secar os grãos.
Mais adiante a casa branca, onde um dia eu morei,
As duas roseiras na porta, o grande caramanchão,
O pomar do lado esquerdo do outro o mangueirão.

Bati na porta de entrada, onde mamãe me esperava.
Caminhando lentamente abraçou-me emocionada.
O banquinho de madeira, um copo de café fresco,
Tirou a fornada de pão, serviu-me com emoção.

Sentamos no alpendre da sala para a roça apreciar.
O pomar carregadinho muitas frutas para apanhar.
Pêssegos, laranjas e mangas, jabuticabas pretinhas,
Caquis, Abacates, Ameixas, mexericas madurinhas,

Mais adiante o velho engenho pra moer cana caiana,
A plantação de tomates prontinha para a colheita,
Milharal pondo as espigas, batata doce nas leiras.
As brancas maçãs do algodão enfeitava a plantação.

O carro de boi encostado - pude ouvir o seu ranger,
Quando meu pai conduzia transportando a nossa roça.
Dois bois mansos o puxavam um berrante orientava.
Da terra saiam os alimentos para abastecer o povoado.

O riacho de pedrinhas a mina que vem da montanha.
A água ainda em fartura banha a grande plantação,
Lavoura verdinha, viçosa, aqui se aboliu as queimadas
Meu pai dizia que a terra é a mãe para ser cuidada.

Vim aqui matar saudades da minha querida família,
Meu coração sertanejo entende que de pouco precisa.
Basta estar nesta terra onde o verde faz morada,
Minha alma está em festa aqui se descobre amada!
                                                             (Ana Stoppa)
.


Quando sinto o cheiro da chuva a acariciar a terra
Meu pensamento se volta para a infância
Lá nos campos verdes e floridos do interior...
Onde corria e esbanjava alegria
Bons tempos em que apanhava frutas.
Subia nas árvores...
De quando ia banhar-me no riacho...
Corria atrás das galinhas... e por vezes
Corria das galinhas...
Tempo que não volta mais...
Mas está vivo na minha lembrança...
Da infância vivida no campo. ( Luz Sylva) 


 
"Não deixo a vida no campo, pra viver lá na cidade,
 fico triste e magoado, coração cheio de saudade.
Gosto do cheiro do campo, e da comidinha caseira,
 gosto de levantar cedinho, tirar o leite da vaquinha,
 junto com minha companheira".(Nailo Vilela) 
 


Terra, lugar bom de morar, um paraíso!
Os meus olhos se encantam com sua beleza
E minha alma se deleita por tudo isso
O meu coração exclama e diz não à tristeza.
(Silvânio Alves)



O matuto matutava __ ?
“Eu labuto na vida labutando na mata”
 Vendo a lua à luz do dia
No clarão a lua fala. __ ?
Tua vida me pertence a roça á nossa casa?
O matuto era poeta
 Isso poucos entendiam.
A mente bailando em seus dedos
 A enxada ferindo os seus medos.
A lua clareando a mata
O matuto matutando__
Eu labuto na vida labutando na mata (nuvembranca)
 


RECORDANDO COM SAUDADES"
 
 Às vezes paro, fico a pensar
 Dos tempos que não voltam mais
 Vivia a brincar e  a estudar
 Eu era feliz, era bom demais.
 
A velha casa na beira da estrada
O telhado feito de tabuinhas
Ao lado de baixo, a invernada
Onde havia vários caminhos.
 
A divisa era por um arroio
Onde há uma alta cachoeira
Propriedade que nos deu apoio
Onde passei a infância inteira.
 
 Queria tanto conhecer o mundo
 Trabalhava, ajudava meus pais
 Não tive tempo de ser vagabundo
 É o trabalho que satisfaz.
 
 Hoje tem um lar pra criançada
 Naquele local, belo paraíso
 Lugar pelo meu pai abençoado
 Crianças órfãs produzem sorrisos. (Christiano Nunes)


..."Amanhece o galo matinal canta
 Anuncia mais um dia que se inicia
Os primeiros alaridos dos pássaros
Na cozinha o cheirinho delicioso de café
Mistura-se ao pão de queijo recem tirado do forno.
À mesa sentada espero pelos que amo.
Nada se compara a vida do campo
Onde impera a simplicidade
 A lida diária que moe o corpo
 Mas o entardecer afaga os corações
Os acordes de um violão tocado na varanda
Sob o luar que fala de todos os amores
E a brisa noturna nos acaricia.(Betinamarcondes)



NO Campo

Pirilampo lampo
alumiando ando
 carambola bola
 caçarola rola
 meninada nada
 alegria ria
 felicidade idade
 abraço aço
 graviola viola
 enluarada arada
 brincadeira cadeira
 aposentada sentada (Jamaveira)
  


NASCIDO EM UMA FAZENDA
Nascido em uma fazenda
Vivi por lá muito tempo,
Mas a vida com suas emendas,
Trouxe-me a um grande centro
,Hoje visito as florestas,
Em dias de muita festa,
Contemplando a natureza,
Reconheço a sua grandeza,
Entre rios e cascatas,
E a grande diversidade,
Que não existe na cidade,
São encontradas na selva,
Onde o conjunto das relvas,
Dar guarida aos animais,
Pode haver outras belezas,
Mas nada pode ser igual,
Vamos cuidar com amor,
Da obra do criador,
Pra não se acabar jámais.(Miguel Jacó)

Parabéns Ana Stoppa por tão nobre iniciativa, e minhas reverencias a todos os poetas e poetisas que venham a participar deste exuberante ciranda.MJ.



Meu berço origem de sonhos tantos,
janela aberta para horizontes desejados.
Voltarei a ti uma vez;outra vez ainda,
para guardar no  coração meu berço origem.
Cheiro de terra,deitar na relva olhar para o céu
e da vida colher o mel! (Elenite Araujo)




O CAMPO: MEIO RURAL
 
O çêis da çidadi priçiza nus visitá
 
C áuzu diquê aki é bão dimais dacônta jênti
A ki nóis têmu u frescôr da naturesa
M ódiquê tumêm têmu us córgus di água limpa
P açarinhus cantânu dirríba das árvis
O nças pintadas, tamânduá, pôrcu ispínhu, lôbu guará...
 
M ais aki as dôr di barriga si alivía  na capuêra
E rguêmu a bárra da cárça pra num çujá
I  mandâmu vê. Açerta ôndi açertá.
O çêis num vái nu mátu nêm pur priçizão aí na çidadi
 
R apáis! Çi quizé têim leiti da váca maiáda
U ái! Têim rapadura di minduím i páu di mamão
R equeijão, pamonha cun linguíssa i pimênta bódi
A rfáçi, quiábu, câmbuquíra, giló, côvi i muntas verduras
L arânja, michiríca,  angá, cajú, murissí... çó vênu!  
                                                                 (Aleixenko)

 

 
      Vejo saudades

 - Vejo saudades nos antigos

 seus olhos lacrimejam sem parar
 Ah, que saudade da terra batida
  Dos campos molhados, cheirando melhor...
 Vejo saudades nos antigos
 Não conseguem cada sentimento expressar
 Pensam, mesmo que mortos voltarem as suas terras
 Querem descansar, desse mundo muito pior...
 Vejo saudades nos antigos
 Dos tempos que brincavam sem parar
 Nas conversas com os vizinhos na taberna
 Onde a maldade não pairava lugar sem dor...
 Vejo saudades nos antigos
 Desejos de reviverem tudo de novo, lá.
 As lembranças o levam a lugares impossíveis de 
 voltar

 Contudo, deixam marcas tristes no rosto a chorar...
                                                          (Djalma CMF)
 

     MINHA TERRA
 
 Minha terra tem coqueiro,
 Grande rio, belo mar,
 Tem farol, barco, veleiro...
 Que dá gosto só de olhar
 
 Minha terra tem dinheiro,
 Felicidade, paz e luar.
 Seu povo é hospitaleiro,
 Gente boa de amar.
 
 Minha terra é tão linda!
 Mais linda ainda não há.
 A floresta é infinda
 Onde canta o sabiá.
 
 Minha terra tem fartura,
 Crustáceo, peixe, dendê...
 É um berço de candura,
 Um paraíso pra viver. (Carlos Melgaço)
 
 

Peão
Nada igual ao sertão
Terra molhada
capim orvalhado
Na metrópole ritmo acelerado
Mas amar é em sua cidade
Lá existe proteção
Felicidade.
Vai em busca de tua amada. ( A Flor Enigmática)
 
 
 
     CAIPIRA SIM SINHÔ

Nois vevi im pais nessi pedacim di terra
Nois nem sabi u qui é as guerra
Causa di que nois respeita a natureza
Aqui tudo é uma lindeza.
 
Nossu Sinhô qui é bão
Deu tudim pra nois cuidá
Nois pranta i tudu dá di montã
Mai nois agradeci desdi u sor comecá alumiá.
                                                      (Stéla Lúcia)

 

Quando estou aqui na natureza
Sinto-te tão próximo a mim
Observo a atmosfera botânica
Inspiro a fragrância do jasmim.
Este é teu ambiente natural
Onde vives em magnitude
Alma serena, fala mansa
Que aprecia a quietude.
Vales, rios, animais livres
Céu límpido, noites estreladas
Na viola, a canção de amor
Deixando corações em disparada.
Nas manhãs brandas, frescas
A lida de novo a reincidir
Cavalgar o endiabrado Ventania,
Sentir toda sua alegria
Esperar horas lentas ainda por vir.
Na paz dessa vida rural
A certeza do tempo abundante
Sem correrias, rapidez, impaciência
Contemplar campos verdejantes.
Mirar pássaros em seu vôo
Ver bichinhos da terra em atividade
Distrai-me e esqueço-me da vida
Eu que sou bicho da cidade.
Quando estou aqui no campo
Sinto-te tão próximo a mim
Misturamos-nos neste meio ambiente
Que o Criador nos deu de presente.    (Simone CR) 
 

              O CAMPO

És cantinho de paz, para qualquer um.
A Natureza te fez, com perfeição,
Para dar tranquilidade ao ser humano.
Em ti não há lugar para luxo algum;
Nem artifícios, nem ostentação
Porque, afinal, tudo isso é puro engano.

Da tua urze, flores e rosmaninho,
Das plantações, ordenadas, pitorescas,
Queria sentir, p’ra sempre, o intenso cheiro.
Ainda hoje, eu recordo, com carinho …
Como eram belas as fontes de águas frescas,
Que matavam minha sede o dia inteiro.


Sem quererem saber do mal que fazem,
Ou sabendo muito bem mas, sem amor,
Forças humanas más, muito daninhas,
Incapazes de ver o que nos fazem,
Vão-te roubando, com um certo desamor,
O sabor que tu, antigamente,  tinhas.

Em ti eu vi nascer nobres, com brasão
E pobres criaturas, de pé descalço,
Com apenas uma coisa, em comum:
O ar do campo, que amavam e que, então,
Era muito saudável e que, realço,
Não se encontrava em mais lugar algum.

Como gostaria, Deus,  poder , agora,
De forma confiante, acreditar
Que serás sempre campo e não cidade.
Como eu adoraria, ver a aurora,
Deitar-me em tua erva e rastejar,
Molhando este meu corpo, sem idade …
                                                (Maria Letra)



SUSPIRO CAIPIRA

O som da passarada ao vento
Murmura triste lá no canavial
Chora uma saudade tão sofrida
Neste corpo esquálido; terminal!

Nhô Totonho segura entre as mãos
O relicário envolto ao santo missal
Leva-o contrito colado ao seco peito
E, nos seus olhos um amor paternal.

Sua boca murcha revela uma benção
Vomita um cântico doído, sacramental
Ecoa divino por sobre toda plantação
Gruda como visgo, faminto no capinzal.


No alpendre a caipirada amiga matutaSobre o fiel companheiro tão cordialE, de como veio a nascer nesta terraNuma noite chuvosa, fria de carnaval.

O silêncio carrega amor, dor e castigo
Voz numa súplica fiel num segundo fatal
Grito choroso, sofrido em celestial apeloEntrega ao céu, o filho em amor maternal! (Ana Marly de  Oliveira Jacobino)



 Terra amiga


Terra amiga,
abrigo da vida,
nutrição da criação.

Representante da generosidade,
sua mais nobre virtude,
é a humildade!

Dependente somos de vós,
para podermos existir,
nessa corpórea manifestação,
unidos somos numa cadeia interligada,
por intrincados nós.

Lindos frutos e flores produzes,
assim como tudo no reino animal e hominal,
através de ti há crescimento,
manifesta-se o sagrado alimento,
de forma equilibrada e imparcial.

És o berço da vida e da morte,
acolhes a todos sem distinção,
com teus amorosos braços fortes.  (Kunti) 
                                                    


     VIDA  NO  CAMPO
Gosto de morar no campo.
Como é bonita a vida no campo.
Os campos enverdecidos, eucaliptos
formando alamedas e seus sibilos
encontram sinfonia com o múrnurio
do doce riacho.
Os pássaros gorjeiam na velha paineira
e as borboletas devaneiam
agradecendo ao sol pela aura curativa.
Os laranjais carregadinhos saciam
minha sede e alimentam o sabiá.
Pintura, Majestade e Formosa oferecendo
leite gostoso na temperatura que a
mãe natureza sabe servir.
Veneza e Ventania ora trabalhando
no campo, ora me levando a passeios
pelas campinas envolta ainda pela
névoa da serração, mas com o pacto
de que eles também querem namorar
e esperarem lindos potrinhos
para a vida no campo ficar mais alegre.
Pintassilgos, pardais, tico-ticos
se aproximam para a refeição de alpiste
que a bondosa mão do homem oferece.
Joy e Fox, companheiros incansáveis
das longas caminhadas por alamedas
e terrenos acidentados, demonstram
alegria sentida pelo abano das caudas
na hora das guloseimas.
Quando a noite descortina-se
a vida no campo faz com que
o brilho das estrelas tenha
uma beleza diferente e a escuridão
da mata busca o coaxar dos sapos,
piar da coruja, trazendo um quê de magia.......
Cá na varanda  observo que a lua
acaricia a relva e nesse aconhego
dá vontade de não mais querer
o caminho da cidade.
Gosto de morar  no campo e esse
gostar já me enleva o abraço da saudade.
A natureza é simples como simples é minha alma.
                        (Maria Helena Mendonça Quinhones)
 
 

" Sou filho da terra,
Parido da água e do barro!
Respiro do ar que minha
Mãe sopra em minhas narinas,
E me alimento das raízes
Que nascem e brotam
Dos seios de minha
Mãe terra...
Vivo e morro por ela,
Pois sei que nunca deixará de
Me abraçar e acolher
Eternamente!" (Ricardo Mascarenhas)



Agradecemos

Eu nasci no campo.
Não estou no campo.
Mas o campo esta em mim.
Em minhas raízes, meu sangue, minha familia.
Eu me alimento do campo.
Dos produtos que nele são produzidos.
Eu preciso do campo.
Nós precisamos, sem damagogia.
Sem o campo não exista a comida que comemos.
Sem o campo nada somos.
Tudo que temos que conquistamos,tudo que somos.
Devemos ao campo.(soudenis)



Vida no campo

A lua
Com seu jeito doce
Se estendia
No horizonte...
E o breu quase desfeito
Surdinava
Por entre
Os montes...
Um vagalume
A piscar
No mar de plantaçao
Bichinho que mais
Parece estrela
Acendendo a escuridao...
A aurora iniciando
Tal besourinho logo sumia
O sol ja vem raiando
Iluminando meu lindo dia...
Em minha singela casinha
No pé da serra
Onde encontro
Meu bem estar
Planto flores, planto lirios
Que brotam
No meu olhar...
Gosto do aroma do campo
Com todo
Seu encanto e magia
Da varanda do meu quarto
Contemplo
Uma doce calmaria...( Amethystte)
 


05/04/2011 10:32 - heliojsilva
Parabéns Ana, ficaram lindas.
"A Janela da casa Velha"

Debruçado sobre a janela da casa velha
Meus olhos fitam os lindos campos
 E constato que a natureza é realmente bela
Minha alma reluz com tantos encantos
Ao longe o grande ipê amarelo
Com seu florido inspirador
Da exuberante paisagem, o modelo
E eu como simples expectador
Agradeço a Deus por tanta beleza
Uma vez que posso me maravilhar
Melhor seria com certeza
Se o homem parasse de desmatar
No galho da figueira o rouxinol
Num vai e vem de seu vôo
Tão pequeno, mas lindo como o sol
Certamente Deus nos abençoou.(Heliojsilva)


 Do pó eu vim
 para o pó eu voltarei
 sinto o cheiro da terra
 o aroma do ar
 vejo os pássaros cantando
 na natureza a reinar
 ouço uma canção na natureza a cantar
 vejo a maravilha das folhas a dançar
 nesta doce canção no campo a tocar
 a canção do campo que em mim sempre vai suar
 no meu ouvido a canção do campo
 no meu coração este doce encanto
 a natureza que sempre vai brilhar. ( Maycon Crispim)


 
MINHA CIDADE É UM CAMPO
BELA VIDA DE INTERIOR.
AQUI FLORECE A VIDA
A VIDA BEIJANDO FLÔR.
 
NÃO ME TIREM DO INTERIOR.
AQUI EU VIVO FELIZ
CIDADE GRANDE É UM TERROR
PROS CAIPIRA DO INTERIOR.
 
AQUI TEM FESTA DE IGREJA
MUITO SANTO E DEVOÇÃO
O TREM NÃO EXISTE MAIS
MAS TEM AINDA A ESTAÇÃO.
 
UM RIO QUE CORRE PRO MAR
E SE ESPALHA NA PLANTAÇÃO
 E QUANDO CHOVE MUITO
SÓ SE FALA EM INUNDAÇÃO.
 
MAS EU AMO ESTE VALE
E DAQUI NÃO SAIO NÃO
SÓ PARA ÚLTIMA MORADA
E O LUGAR NÃO IMPORTA NÃO. (Arlete Gaspar)
 


*BUSQUEI FORÇAS NA MÃE NATUREZA*

Meus amigos estou de volta ,com saudades e feliz,
Viajei de volta ao passado,reencontrei  minhas raiz
Encontrei velhos amigos que na infância os conheci
Busquei, o calor dos seus braços para minha dor aliviar
Aquele ombro amigo queum dia la deixei,estava me esperar.


Foi na mãe natureza com sua magia e beleza,
Que minhas forças eu fui buscar,ao ver tanta riqueza
Meu coração voltou a pulsar,ele estava adormecido
Procurando por um amor perdido,que muito me fez  chorar.
Por que sofrer, avida e cheia de amor,so basta querer enxergar,


O pequeno riacho com suas aguas límpidas, a cachoeira
Que foi o cenário de uma grande história de amor vivida,
Que estão  guardadas para todo sempre no coração,
O velho pé de cereja  ainda está la cheio de encantos.
Aonde por muitas vezes subi, para colher  seus frutos.


Ao cair a noite, uma leve brisa traz o  perfume das flores,
Que embeleza os campos,as estrela la no alto, se agitam
Formando  um bale, deixando o céu esplendoroso,
A lua vem chegando de mansinho desfilando sua beleza,
Veste-me de luz  convida-me, a dançar.

Enquanto o vento acaricia meu rosto, adormeço na relva,
O sol vem surgindo com seus raios, clareando as colinas
As gotas de orvalho  caem em meu rosto despertando-me,
A coruja que me fez companhia , bate em retirada,
Para seu merecido  descanso, em um galho qualquer.


Nos verdes campos de minha terra, já não mais como deixei,
Mas não menos belo, a velha ponte de madeira onde por muitas,
Muitas vezes eu ficava sentada ouvindo a canção das águas,
Que ali passavam, sonhando com um grande amor,
Ao me ver cruzar a porteira, pediu par ficar.
                                                                                   (Ana Fátima)



CIRANDA DO CAMPO – 22 DE ABRIL DIA DA TERRA

 

MINHA TERRA ABENÇOADA -  (Indriso)

 

Terra, Mãe Abençoada...

Diversidade é contigo.

Plantamos, colhemos.

 

Força da Vida...

Natureza em Ação...

Oportunidade de Trabalho.

 

Riqueza Bendita...

 

Presente de Deus.
 
 
Wainy



Olá, querida Ana!
 Não podia recusar seu convite, né?
 Acontece que escrevi um cordel e ficou grandão!
 Resolvi deixar aqui na Ciranda a versão condensada.
 Depois vou publicar a versão completa em minha escrivaninha. Espero que goste. Bjão.

 
 LEMBRANÇAS DO CAMPO
 Guardo uma saudade danada
 Da minha infância querida.
 Passava as férias na roça
 Que vida boa e divertida!
 
Meu tio trabalhava muito,
Ainda mais com as plantações.
Da terra colher o fruto
Que alimenta a Criação...
 
Trabalhando o dia inteiro,
Minha tia era exemplar.
E tem o brilho no olhar
Da bondade pra ajudar!
 
Lá na roça podia ser
Divertido e engraçado.
Bem cedo aprendi valores:
Comida não dá em mercado!
 
Muita gente ainda não sabe
Donde vem o seu farnel.
E é por isso, meu amigo,
Que eu escrevi este cordel!
(Vânia Gomes)
 
 


Brincadeira no campo

Quando eu era pequenina

Brincava de cozinhado, uma

Brincadeira infantil, que nos

Mantinha ocupados, brincávamos

Sempre no campo porque era

Mais arejado.

Tínhamos fogão e panelas

Para a comida fazer e quando

Os amigos chegavam era

Aquela alegria, depois do almoço

Servido, corríamos para a pradaria.

Lá encontrávamos os animais

Que estavam ali a pastar e se um do

Grupo cansasse, deitávamos todos

Na grama para poder descansar,

À sombra da laranjeira. Ah, como é

Bom recordar...

Bons tempos eram aqueles...

Tenho saudades de lembrar

Do meu sergipinho querido

E sinto “pena” das crianças

Que nisso não podem pensar

Porque moram nas cidades

E não têm acesso a essa parte

Que a natureza nos dá.

Rio de Janeiro, 31/03/2011.

(Conceição Santos)





Ana Stoppa Cirandando com

02.  Luz Sylva

03.  Nailo Vilela

04.  Silvânio Alves

05.  nuvembranca

06.  Christiano Nunes

07.  Betinamarcondes

08.  Jamaveira

09.  Miguel Jacó

10.  Elenite Araujo

11.  Aleixenko VIII

12.  Djalma CMF

13.  Carlos Melgaço

14.  A Flor Enigmática

15.  Stéla Lúcia

16.   Simone CR

17.  Maria Letra

18.  Ana Marly  de Oliveira Jacobino

19.  Kunti

20.  Maria Helena Mendonça Quinhones

21.  Ricardo Mascarenhas

22.  soudenis

23. Amethystte

24.  Heliojsilva

25.  Maycon Crispim

26.  Arlete Gaspar

27.  Ana Fátima

28.  Wainy

29. Vânia Gomes

30. Conceição Santos
 

Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 23/03/2011
Reeditado em 05/05/2011
Código do texto: T2866436
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