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                  NARCISO, O POETA

     Era tão pobre de espírito e achava-se o maior dos poetas.
     Tudo dizia, mas nada ouvia, tampouco lia seus contemporâneos. O seu som, o seu livro, o seu poema ... tudo dele era sempre o melhor entre os demais.
     Apostava, nunca ganhava ... mas cheirou e desdenhou todas as musas, nas quais em vão se inspirara. 
     Afogou-se, nu, na curva daquele rio ... coitado !

Lili Maia
Enviado por Lili Maia em 23/03/2006
Reeditado em 23/03/2006
Código do texto: T127288
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