Mariana e sua vida de Solidão
Mariana, na época da ditadura militar tinha oito anos. Cresceu sendo ensinada a não ter muitas opiniões e nunca falar sobre o que ouvia em casa , assuntos de familia. Cresceu
vendo-se tolhida de falar o que pensava e isso a incomodava mas seguiu sua vida um pouco retirada de movimentos estudantis, aglomeração de pessoas e pouca conversava. Assim fez poucos amigoss que foram ficando no passado. Em idade própria
através de concurso teve seu primeiro empreg0 era assistente administrativo em empresa de grande porte. Fez
colegas de trabalho, mas nenhum amigo. Quando saiu para se casar e cuidar de filhos, não teve a festa que sempre tinha para aqueles que se aposentavam. N a verdade ela foi trabalhar numa empresa de meio expediente, para cuidar ela mesma de seu filho.
Ele ia para a escolinha enquanto ela quebalhava...Assim, foi a primeira vez que ela começou a se sentir muito sozinha. O marido era uma boa pessoa, um ótimo pai, mas sem trabalhar na grande empresa em que tinha um excelente salário, foi ficando triste, pois não recebia o retorno do que escolheu fazer para o bem da familia. Começou cada vaz a ficar mais triste. Decidiu procurar um psiquiatra para dar-lhe um remedio para dormir. .
Tinha fortes dores de cabeça e sentia-se muito mal. O médico dava os remédios mas também a tratava emocionalmente. O tempo passou, a vida seguia monotonamente, quando Mariana encontrou seu grande e verdadeiro amor. Mas ela era casada e ele também. Foi um amor distante tão sofrido para os dois.
Na vida dela não havia mais nada que despertasse gosto pela vida. A solidão que sentia vinha da alma, não era uma doença, era tristeza. Uma tristeza que trouxe desde sua infância sozinha.
Há pessoas que sentem solidão no meio de tantas pessoas, sentem- isoladas do mundo e ficam felizes com qualquer sorriso de qualquer pessoa. Isso não é bom . Há quem pense que a pessoa se ache inferior e desaparecem. Como se enganam,
a tristeza,, a melancolia que sentem , dentro da alma, as fazem fechar-se . O resto de sua vida foi um continuação de monotonia e esperança de algum dia ser reconhecida como um ser humano digno de carinho ,o que ela oferecia a pessoas que desejava ter como amigos, mas no tempo também se afastavam.
Assim, Mariana resolveu que não tentaria mais consquistar nenhuma amizade, viveria sua vida como o destino lhe dera e esperaria o momento da libertação.
Continuaria sua vidinha , mas não tentaria contar com mais ninguém. Se era assim que devia ser, assim seria.
Há tantas pessoas assim no mundo, mal interpretadas e infelizes porque já não sabem mais como tornar-se simpática, alegre e jovial se sua alma está tão triste.
Mariana, na época da ditadura militar tinha oito anos. Cresceu sendo ensinada a não ter muitas opiniões e nunca falar sobre o que ouvia em casa , assuntos de familia. Cresceu
vendo-se tolhida de falar o que pensava e isso a incomodava mas seguiu sua vida um pouco retirada de movimentos estudantis, aglomeração de pessoas e pouca conversava. Assim fez poucos amigoss que foram ficando no passado. Em idade própria
através de concurso teve seu primeiro empreg0 era assistente administrativo em empresa de grande porte. Fez
colegas de trabalho, mas nenhum amigo. Quando saiu para se casar e cuidar de filhos, não teve a festa que sempre tinha para aqueles que se aposentavam. N a verdade ela foi trabalhar numa empresa de meio expediente, para cuidar ela mesma de seu filho.
Ele ia para a escolinha enquanto ela quebalhava...Assim, foi a primeira vez que ela começou a se sentir muito sozinha. O marido era uma boa pessoa, um ótimo pai, mas sem trabalhar na grande empresa em que tinha um excelente salário, foi ficando triste, pois não recebia o retorno do que escolheu fazer para o bem da familia. Começou cada vaz a ficar mais triste. Decidiu procurar um psiquiatra para dar-lhe um remedio para dormir. .
Tinha fortes dores de cabeça e sentia-se muito mal. O médico dava os remédios mas também a tratava emocionalmente. O tempo passou, a vida seguia monotonamente, quando Mariana encontrou seu grande e verdadeiro amor. Mas ela era casada e ele também. Foi um amor distante tão sofrido para os dois.
Na vida dela não havia mais nada que despertasse gosto pela vida. A solidão que sentia vinha da alma, não era uma doença, era tristeza. Uma tristeza que trouxe desde sua infância sozinha.
Há pessoas que sentem solidão no meio de tantas pessoas, sentem- isoladas do mundo e ficam felizes com qualquer sorriso de qualquer pessoa. Isso não é bom . Há quem pense que a pessoa se ache inferior e desaparecem. Como se enganam,
a tristeza,, a melancolia que sentem , dentro da alma, as fazem fechar-se . O resto de sua vida foi um continuação de monotonia e esperança de algum dia ser reconhecida como um ser humano digno de carinho ,o que ela oferecia a pessoas que desejava ter como amigos, mas no tempo também se afastavam.
Assim, Mariana resolveu que não tentaria mais consquistar nenhuma amizade, viveria sua vida como o destino lhe dera e esperaria o momento da libertação.
Continuaria sua vidinha , mas não tentaria contar com mais ninguém. Se era assim que devia ser, assim seria.
Há tantas pessoas assim no mundo, mal interpretadas e infelizes porque já não sabem mais como tornar-se simpática, alegre e jovial se sua alma está tão triste.