Confessando Esperança BVIW




                                                                                      
                                                                              (Imagens Google)
                                                                       


 
Lúcia, mulher de garra, frágil e forte, feito ventania e brisa perfumada, aprendeu a ver o lado positivo de tudo, foram anos trabalhados com sua psicóloga.
- Bom dia, Ana, hoje quero rasgar meu peito, quero vida nova, regar meus dois jardins preciosos chamados mente e coração.
- Bom dia Lúcia. Que bom vir tão preparada, sabe que o aprendizado é longo, pede tempo, paciência, pede nudez no olhar, pede transformação para enxergar o novo mesmo no caminho antigo, que é sua própria história. 
Ana gostava de ver o quanto tinha ajudado aquela mulher que amava tudo e todos, pouco a si. Lúcia percebia o quanto já se via, o fortalecimento para si antes de se doar, antes achava que se agisse assim era egoísmo, o tempo trouxe o caminho da auto estima .
- Bom dia, Ana, estive pensando o quanto valeu a pena as confissões nesse divã, no começo tinha medo até de falar, hoje falo com a segurança do caminho trilhado, agarrado na fé que trago desde cedo, para ser uma pessoa melhor sempre, para mim e para o outro, procurar a bondade em tudo; os olhos esperançosos é força que nada em águas esverdeadas numa vontade maior, onde o todo dessa vida se une, e somos um só, cada um como é, no amor, no respeito, desde a planta que alimenta humanos e animais até à força invisível cristalina, que nos leva ao acerto sempre. O tempo passa ensinando, não aprende quem não quer.
A  esperança faz o caminho, contagia, o cinza ganha cor.

Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 02/03/2021
Reeditado em 02/03/2021
Código do texto: T7196669
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