CRISE EXISTENCIAL

Porra meu! Acordei de um porre numa ressaca sem-fim. Aquele sabor de cabo de guarda-chuva que não larga a boca. Por cima me bateu uma dúvida medonha. Não sei se retorno ao divã do antigo analista, ou, se procuro um terreiro onde a mãe de santo incorpora três entidades simultâneas para receber a uns passos. Quer saber mesmo. De posse do meu cartão do SUS, procurarei um laboratório de análise clinicas, identificarei meu DNA, dando de vez, um basta nesta crise existencial.