SOBREVIVENTE

Senti-me na praia onde enchia as mãos com areia e ela, escorregava entre os meus dedos, na proporção que, contraia as mãos. De vista baixa trabalhei os conteúdos mentais comum a minha crença e, já de olhos esbugalhados diante do espelho vi que sou igual a mim mesmo. Cheio de lembranças inconscientes onde pensava possuir o que não me pertence. Cadê a liberdade? Não vejo os amigos. Pra que existe o bosque? Se nele não devo estar. O barzinho não faz sentido, não irei lá. Somos iguais, no entanto de costumes diferentes, você com tanto e eu, com tão pouco. Mas, há de convir comigo: na situação atual se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. O covid 19 nos nivelou ao único status, sobrevivente!