DEMÊNCIA SENIL

Recordar é viver, andei andando pela rua do passado na tentativa de evitar a demência senil. Um passeio memorável, pousei no sofá da sala de estar da inesquecível namorada. A coelhinha estava a minha espera. Eita reencontro, revivemos o romance de outrora: beijos prolongados, abraços calorosos e carícias mil. Tal qual aos tempos de pleno vigor, até em pé namoramos. Sentia-me no eder, mas chegado ao ápice do momento, paramos, só então, acordei!