UM AMOR ALÉM DA VIDA
E de repente ela sentiu uma terrível dor no peito, estava difícil respirar, sentiu-se tonta, apoiou-se numa banca de jornais e ficou por alí um tempo parada sem chamar a atenção. Foi a primeira vez que ela sentia-se assim, embora soubesse que era portadora de problemas cardíacos. Após alguns minutos que lhe pareceram horas, com aquele mal estar, ela entrou na lanchonete em frente e tomou um café quente. Sentiu-se um pouco melhor, porém a dificuldade para respirar a estava incomodando, mas mesmo assim pegou um táxi e foi para casa.
Ela era viúva, havia perdido o marido há dois anos e por sorte manteve-se trabalhando fora, pois ocupava-se e com a pensão deixada, ela conseguia ter uma vida razoável, dentro da situaçao atual do país.
Tinha carro, sabia e gostava de dirigir, mas justamente por vir sentindo-se com certo mal estar,preferia andar a pé; se perto, ou de taxi, para ir e voltar do trabalho.
Moça ainda, lá pelos seus quarenta anos, sentia-se um pouco só e a necessidade de ter uma companhia para passear nos finais de semana. Quando casada, nunca se preocupou em arrumar amigas para saídas, pois tinha em seu marido, o amigo, o companheiro, o amante, tudo que precisava, lá estava ele sempre pronto e amoroso pois tambem realizava-se com ela. Para ele, ela era a amiga, a esposa , a companheira de todas as horas e a melhor amante. Nunca pensou em ninguém que não fose ela, não sentia falta de nada. os dois se completavam e acima de tudo se amavam.
Uma dor forte no coração, num passeio que faziam em um final de semana longo, embora houvesem corrido com ele para o melhor hospital daquele estado, não resultou bem; ele faleceu de mãos dadas com ela, mas sem articular uma única palavra. Não podia..mas para eles não era necessário, pois os dois jamais deixaram de falar um para o outro, tudo que desejavam, pensavam e queriam.
Foram dois anos de muito sofrimento para ela e agora que estava sentido-se doente sem ter ninguém para deixar sua herança,deciciu que deixaria tudo apenas para um afilhado cuja mãe era bem pobre, e os dois resolveram adotar como padrinhos, dando a esse meninno tudo que fosse necessário para uma vida digna , com estudo e relativo conforto.
Sabia-se portadora de doença grave, assim como o marido, e que essa doença a levaria em pouco tempo. Ela não ficou triste, tratou de deixar tudo ajeitado para que seu afilhado continuasse a ter a mesma qualidade de estudo e de vida com sua mãe.
Certo dia, não conseguiu ir trabalhar, sentia-se muito cançada e muito tonta. Chamou a mãe do menino e pediu que ficasse com ela , deu as instruções necessárias e em certo momento a senhora que a acompanhava, sua comadre, viu que sorria com o rosto calmao e tranquilo como há muito não havia visto. Ela segurou a mão da doente, delicadamente como se fosse a pétala de uma preciosa flor e, assim ela foi ao encontro de seu marido.
Tendo sido uma vida, pelo menos doze anos em que viveram um para o outro, no seu sepultamento estavam presentes alguns vizinhos, sua comadre e o seu afilhado, que, apesar de ganhar um bom dinheiro que permitira estudar até se formar numa faculdade; era ó único que chorava sentindo verdadeiramente a ida daquela tão jovem senhora que a ela havia feito tanto bem.
Ficou até todos irem embora e no final, sozinho, ajoelhou-se naquela terra e chorou tudo que precisava e em prantos, agradeceu tudo que estava sendo e podera vir a ser..graças a uma jovem mulher que nunca se tratou,sabendo-se doente, para, mais rápido encontrar aquele que realmente desejara ficar perto para sempre, seu marido, único amor de toda a sua vida.
E de repente ela sentiu uma terrível dor no peito, estava difícil respirar, sentiu-se tonta, apoiou-se numa banca de jornais e ficou por alí um tempo parada sem chamar a atenção. Foi a primeira vez que ela sentia-se assim, embora soubesse que era portadora de problemas cardíacos. Após alguns minutos que lhe pareceram horas, com aquele mal estar, ela entrou na lanchonete em frente e tomou um café quente. Sentiu-se um pouco melhor, porém a dificuldade para respirar a estava incomodando, mas mesmo assim pegou um táxi e foi para casa.
Ela era viúva, havia perdido o marido há dois anos e por sorte manteve-se trabalhando fora, pois ocupava-se e com a pensão deixada, ela conseguia ter uma vida razoável, dentro da situaçao atual do país.
Tinha carro, sabia e gostava de dirigir, mas justamente por vir sentindo-se com certo mal estar,preferia andar a pé; se perto, ou de taxi, para ir e voltar do trabalho.
Moça ainda, lá pelos seus quarenta anos, sentia-se um pouco só e a necessidade de ter uma companhia para passear nos finais de semana. Quando casada, nunca se preocupou em arrumar amigas para saídas, pois tinha em seu marido, o amigo, o companheiro, o amante, tudo que precisava, lá estava ele sempre pronto e amoroso pois tambem realizava-se com ela. Para ele, ela era a amiga, a esposa , a companheira de todas as horas e a melhor amante. Nunca pensou em ninguém que não fose ela, não sentia falta de nada. os dois se completavam e acima de tudo se amavam.
Uma dor forte no coração, num passeio que faziam em um final de semana longo, embora houvesem corrido com ele para o melhor hospital daquele estado, não resultou bem; ele faleceu de mãos dadas com ela, mas sem articular uma única palavra. Não podia..mas para eles não era necessário, pois os dois jamais deixaram de falar um para o outro, tudo que desejavam, pensavam e queriam.
Foram dois anos de muito sofrimento para ela e agora que estava sentido-se doente sem ter ninguém para deixar sua herança,deciciu que deixaria tudo apenas para um afilhado cuja mãe era bem pobre, e os dois resolveram adotar como padrinhos, dando a esse meninno tudo que fosse necessário para uma vida digna , com estudo e relativo conforto.
Sabia-se portadora de doença grave, assim como o marido, e que essa doença a levaria em pouco tempo. Ela não ficou triste, tratou de deixar tudo ajeitado para que seu afilhado continuasse a ter a mesma qualidade de estudo e de vida com sua mãe.
Certo dia, não conseguiu ir trabalhar, sentia-se muito cançada e muito tonta. Chamou a mãe do menino e pediu que ficasse com ela , deu as instruções necessárias e em certo momento a senhora que a acompanhava, sua comadre, viu que sorria com o rosto calmao e tranquilo como há muito não havia visto. Ela segurou a mão da doente, delicadamente como se fosse a pétala de uma preciosa flor e, assim ela foi ao encontro de seu marido.
Tendo sido uma vida, pelo menos doze anos em que viveram um para o outro, no seu sepultamento estavam presentes alguns vizinhos, sua comadre e o seu afilhado, que, apesar de ganhar um bom dinheiro que permitira estudar até se formar numa faculdade; era ó único que chorava sentindo verdadeiramente a ida daquela tão jovem senhora que a ela havia feito tanto bem.
Ficou até todos irem embora e no final, sozinho, ajoelhou-se naquela terra e chorou tudo que precisava e em prantos, agradeceu tudo que estava sendo e podera vir a ser..graças a uma jovem mulher que nunca se tratou,sabendo-se doente, para, mais rápido encontrar aquele que realmente desejara ficar perto para sempre, seu marido, único amor de toda a sua vida.