E A VIDA VOLTA A SORRIR - CONTO
A chuva cai mansamente, a noite torna-se um manto suave para o adormecer.
O silêncio espalha-se como se atento, quisesse ouvir o cair dos finos pingos sob
folhas e flores no jardim da vida.
No céu, lua e estrelas esconderam-se, dando passagem a nuvens escuras que
despencam alegres, em grande algazarra, brincando de quem chega primeiro.
Alguma delas aborrecidas por estarem atrasadas, resolvem suas mágoas
estourando-se umas nas outras, fazendo grande barulho, deixando raivosos riscos
no firmamento, parecendo que querem assustar a escuridão, com clarões e barulhos
que conseguem tirar a mansidão da suave chuva, tornando-a uma cachoeira raivosa
por terem acabado com seu prazer de, suavemente, regar os campos, as copas
das árvores,lavando a poeira da Terra.
Assim decorre a noite, que começou ternamente saudando a vida na Terra, mas
por causa de algumas nuvens desastradas, acabou em rios transbordando, ruas encharcadas, e pobres árvores derrubadas pelo vento, que, aborrecido com a suave
brisa da noite, decidiu colaborar com as nuvens enraivecidas e veio arrancando
telhados, derrubando muros, e despedaçando plantas.
Quando o amanhecer começou a querer tomar seu lugar no mundo, o vento já
sozinho, pois as nuvens tornaram-se águas barrentas e feias, retirou-se envergonhado
subindo ao céu e sumindo por trás da montanha, indo em direção ao horizonte.
Foi quando o sol vendo todo o estrago das nuvens e do vento, decidiu vir ajudar a
Manhã, e desceu forte, na intuição de secar todo o excesso que as malvadas
trouxeram.
E a vida agradecida que ficou pela manhã e pelo sol que chegaram com alegria e bom
humor para ajeitar o estrago, cantava lindas canções enquanto continuava seu
caminho pelas estradas, ruas e avenidas, com a esperança de que tudo iria se
normalizar e ela voltaria a ser feliz com flores perfumadas e árvores com suas folhas
bem verdinhas purificando o ar que a vida teria que respirar.
Enquanto cantava alegremente, pensava com seus botões, que tudo passa. Se as
malvadas estragaram o sonho da noite bondosa, logo chegaram o amanhecer e
o bravo sol para ajeitar tudo. E serenamente, com uma linda canção, pensava que
nunca estava sozinha, pois sempre apareceria algum astro que junto dela ficaria
até tudo estar normalizado...e assim a vida seguia contente, feliz e esperançosa!...
FIM
A chuva cai mansamente, a noite torna-se um manto suave para o adormecer.
O silêncio espalha-se como se atento, quisesse ouvir o cair dos finos pingos sob
folhas e flores no jardim da vida.
No céu, lua e estrelas esconderam-se, dando passagem a nuvens escuras que
despencam alegres, em grande algazarra, brincando de quem chega primeiro.
Alguma delas aborrecidas por estarem atrasadas, resolvem suas mágoas
estourando-se umas nas outras, fazendo grande barulho, deixando raivosos riscos
no firmamento, parecendo que querem assustar a escuridão, com clarões e barulhos
que conseguem tirar a mansidão da suave chuva, tornando-a uma cachoeira raivosa
por terem acabado com seu prazer de, suavemente, regar os campos, as copas
das árvores,lavando a poeira da Terra.
Assim decorre a noite, que começou ternamente saudando a vida na Terra, mas
por causa de algumas nuvens desastradas, acabou em rios transbordando, ruas encharcadas, e pobres árvores derrubadas pelo vento, que, aborrecido com a suave
brisa da noite, decidiu colaborar com as nuvens enraivecidas e veio arrancando
telhados, derrubando muros, e despedaçando plantas.
Quando o amanhecer começou a querer tomar seu lugar no mundo, o vento já
sozinho, pois as nuvens tornaram-se águas barrentas e feias, retirou-se envergonhado
subindo ao céu e sumindo por trás da montanha, indo em direção ao horizonte.
Foi quando o sol vendo todo o estrago das nuvens e do vento, decidiu vir ajudar a
Manhã, e desceu forte, na intuição de secar todo o excesso que as malvadas
trouxeram.
E a vida agradecida que ficou pela manhã e pelo sol que chegaram com alegria e bom
humor para ajeitar o estrago, cantava lindas canções enquanto continuava seu
caminho pelas estradas, ruas e avenidas, com a esperança de que tudo iria se
normalizar e ela voltaria a ser feliz com flores perfumadas e árvores com suas folhas
bem verdinhas purificando o ar que a vida teria que respirar.
Enquanto cantava alegremente, pensava com seus botões, que tudo passa. Se as
malvadas estragaram o sonho da noite bondosa, logo chegaram o amanhecer e
o bravo sol para ajeitar tudo. E serenamente, com uma linda canção, pensava que
nunca estava sozinha, pois sempre apareceria algum astro que junto dela ficaria
até tudo estar normalizado...e assim a vida seguia contente, feliz e esperançosa!...
FIM