Luisa; a que não é Maria (microconto)

Dorme e o livro escorrega pelos crivos dos lençóis. Balzac a inspirou. Escravo mundano das sevícias do amante; seu corpo, mortalha da dor espera ser manipulado. Ninguém da sua família imagina no que transformou a sua imaturidade juvenil. Transgredir faz parte da sua vida. A flor do campo ainda é o seu aroma, afinal, manipula com a essência a sua pureza. Solteira sim, mas, moça; jamais!