O CASAMENTO

O baile já começou.

E a festa esta muito animada.

As bruxas estão chegando, umas mais que as outras felicitadas.

As vassouras e a carruagem do lado de fora esta sob a guarda,

Dos Zombies apodrecidos que participam na prontidão.

Enquanto os magos sombrios e cálidos,

Tomam seus lugares de Anfitrião.

As Flores são maravilhosas.

Rodeando todo o recinto fechado.

Iluminam com suas pétalas.

Os olhos mortos petrificados.

A noiva esta cadavérica.

De sorriso permanente.

E em seus lábios cerrados gélidos

Seu esposo esta contente!

A Madrinha velha por dentro

De magia, maldade e maldição.

Veste uma jovem pele morena

E também tem flores nas mãos.

O Padrinho esta á seu par, pesando 300 Kg.

Não é sua culpa, bem todos sabem...

Ele manipulou algumas almas junto com o dente de sabre.

Elas pularam em sua babante boca

E sua pança ficou tão gorda que agora na roupa não cabe.

Os pais do noivo estão bem a frente.

E também vestem lindos trajes.

Sua mãe não esta tão contente;

Ela lamenta perder o filho para a noiva cadavérica.

E agora assiste o filho, jaz não mais tão inocente.

No altar com tal destino, que segue em frente com a patética.

E assim a festa prolonga,

por toda a noite afora.

Os doces estão saborosos,

Chega convidados á cada hora.

As fadas como presentes,

Estao atirando seus encantos.

Elas desjam felicidades,

Paz, amor e esperança.

Ao casal monstro que se apresenta,

Com seus padrinhos insanos.

E agora os magos dançam,

Com suas barrigas cheias.

Eles convidam os Zombies,

Para participarem da ceia.

Enquanto dançam seus membros

espalham-se pelo salão.

Creio que seja a bebedeira,

pois carregam vinho nas mãos.

As donzelas do grande baile,

Vão colhendo os seus pedaços,

Mas é dificil saber á quem pertence isso e aquilo

nesse estilhaço.

Enquanto buscam os seus danos,

As bruxas desmancham em gargalhadas.

Pois não se sabe o que é mais engraçado,

As donzelas calango ou os mixiricos da noite,

Onde debatem e comentam,

Da Fada branca que foi pra longe.

\para o outro lado; para os montes,

E não participou de baile de casamento,

Que reuniu bruxas negras, magos e Zombies.

E até romper a aurora

A festa foi animada.

Aos poucos vão partindo,

A corja satisfeita e cansada.

A guarda das vassouras e carruagens quase vazia,

Já vai deixando saudades nos poucos que ainda fica.

Tudo terrível em língua de bruxa.

Maravilhoso como deve-se ser.

A fada branca manda lembranças,

Dos montes ao amanhecer.

Seu presente de encanto que envia

Aos ventos á receber.

É toda a liberdade, a inocência eterna e a bondade,

Que nos corações há de ter.

Sejam prósperos, livres e sábios,

E acima de tudo, vivam contentes.

Sua Fada Madrinha deseja;

Que sejam felizes para sempre.

Valéria C Ribella
Enviado por Valéria C Ribella em 28/10/2014
Reeditado em 28/10/2014
Código do texto: T5014342
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