HUMOR MUITO NEGRO
O caixão acabara de baixar à cova e as pessoas apresentavam os seus votos de pesar aos lacrimantes familiares ali presentes.
Solidário, aprestei-me para fazer o mesmo junto do filho do falecido.
Este era um fulano da minha geração que vivia numa povoação vizinha e, embora não tivéssemos uma ligação muito próxima, eu sabia que ele era pessoa grosseira e com pouca instrução.
Veio-me à ideia esse pormenor no preciso instante em que lhe apertei a mão ao dizer:
- Os meus pêsames!
- Os teus quê???
- As minhas condolências!, tentei corrigir.
- Ãh?...
- Olha, as minhas congratulações!, atirei.
- Ah, muito obrigado!
18.01.2014, NelSom Brio