Chegara o grande dia.

Após meses de planejamento, e, muitos adiamentos,

estava eu ali no observatório, satisfazendo minha

curiosidade a respeito das galáxias.

Estava de bom astral, num lugar alto astral, para entender

mais um pouco do astral. Com a finalidade de aproveitar o

passeio ao máximo, não perdi tempo. Com o auxílio de um

telescópio observava o espaço sideral à procura dos

astros luminosos e suas posições no sidério. Orbes sem

fim orbitava na abóbada celeste.

Um astrônomo especialista em astrofísica que operava um

astrolábio para se informar sobre a astrometria de alguns

corpos celestes, me informou que na manhã seguinte

técnicos da NASA colocaria em órbita um orbitador com

alguns cosmonautas na órbita da terra numa missão

especial. A astronave que custou aos cofres públicos

americanos uma astronômica fortuna, levaria, também, um

astrofísico russo como um dos astronautas da equipe.

Agradeci a informação ressaltando ao astrônomo que a

astronomia é totalmente oposta da astrologia. Esta se

alicerça em suposições enquanto àquela em estudos

científicos.

Enfim, o tempo passou rápido como um foguete e o

passeio flutuou.

Confesso que saí do observatório vendo estrelas.