Não sou “Gaystrônomo”

Já citei em crônica anterior à micro-parada gay, aqui do interior em que a frente da comissão de abre alas havia a faixa: “Mais vale um pinto na mão, que dois no galinheiro”, e na ocasião contei sobre a senhora velhinha que se escandalizou e desmaiou ante a leitura do texto. Não chego a tal ponto, até porque os pontos, as faixas de segurança, as esquinas estarão tomadas pela "parada gay". Eu particularmente nada tenho contra essa parada, teria se fosse “ataque gay”, afinal cada um para aonde quer!

Mas ontem à noite no SBT Brasil, Carlos Nascimento o meu visitante de todas as noites, disse que serão acima de 3.000.000 (três milhões) os gays que irão à parada no dia de hoje, e isto me assustou! Afinal em 22 de junho 2003 quando a imprensa falava de 1.000.000 (um milhão), e os números não param de crescer. Que tamanho querem? Naquela data foi noticiado “A Avenida Paulista possui 120 quilômetros quadrados de área. A densidade de ativistas será então 1.000.000 dividido por 120 quilômetros o que resulta algo em torno de oito ativistas por metro quadrado!” Cabem oito pessoas nesse metro? Mesmo que fossem magrinhas, estivessem engatadas e de salto alto?

Não sou eu que vou desmentir os números gays, afinal conheci uma vovó gay que insistia em afirmar que levava para o motel meia-dúzia de parceiros, quando sua aposentadoria mal dava para subsidiar um. Este aumento nas informações deve fazer parte de alguma fantasia, o exagero faz parte, a exemplo a frase que propagam: “Por um mundo sem racismo, machismo e homo fobia". Primeiro que para haver racismo tem que haver raças diferentes, ou os gays são uma outra raça? Machismo na passeata nem se cogita, e homo fobia felizmente é um mal que eu sofro, que o diga as mulheres que já amei. Fobia é medo, um direito que tenho de não ir para a cama com outro homem, assim como os gays têm fobia de mulheres!

Eis a minha preocupação, o exagero! Imagine que mantendo o número crescente na média de 500.000 gays a cada ano, teremos daqui a dez anos 8.000.000. Oito milhões de pessoas na Avenida Paulista? O que for governador do estado de São Paulo, que se não estado morta poderá ser a Marta, ou mesmo Maluf ou Alckmin, terá como meta construir e inaugurar duas pistas elevadas sobrepostas uma à outra, para que na Avenida Paulista haja a parada de tantos gays! E não posso deixar de lembrar o pensamento de minha mulher amada no dia de hoje: “Mais me vale um cara feio como você, do que dois lindos se beijando!”