“OS MEUS CAMINHOS”.

             (Crônica).

 

Alguns amigos me chamam de, (saudosista), honestamente eu acho que eles têm razão... Pois escrever o presente é muito pouco, o tempo que eu teria, um décimo de segundos talvez; o presente é agora, porém o futuro, eu já não posso escrever.

Escrever o passado é gostoso... É gratificante; pois no passado eu tenho conteúdo vasto para escrever, é no passado que está a minha história, os meus triunfos, as minhas conquistas, as minhas vitórias, e os meus fracassos... Eu não acho ruim lembrar dos fracassos; o fracasso foi o meu professor para chegar às vitórias, os meus tropeços proporcionaram-me o equilíbrio, para prosseguir na minha caminhada, não fossem os desgostos, eu não saberia o gosto da vitória, vitória essa, que, eu posso encontrar os tropeços nos dias do futuro.

Escrever sobre o futuro, é antecipar o curso normal da vida, o que sei eu do amanhã? Que sabes vocês sobre o ano vindouro? Como vou saber como vou terminar o meu dia? Se é que vou terminar... Este texto que estou escrevendo é sobre o presente; mas as linhas que vão ficando para trás, são do passado, e... Quando todos estiverem lendo, definitivamente este é um texto do passado.

Quando eu publico as minhas poesias, falando de coisas que, aconteceram no passado, da saudade de alguém, ou de acontecimentos de outrora, já recebi comentários aconselhando-me, a esquecer o passado, que o passado morreu ou coisa assim; esquecer o meu passado é apagar as minhas pegadas na areia, se um dia eu precisar voltar, eu não mais saberei por onde passei, não saberei de onde eu vim... Eu não saberei, qual a minha verdadeira origem.