Induzidos aos erros!

Isto é uma verdade; temos que conduzir nossas conclusões com passos de meditação. E devemos nos levantar contra nossos erros ou conclusões pessoais. Nem sempre isto é possível, principalmente quando algum fato vem ao nosso conhecimento com a rubrica de uma autoridade, assim como se tratando de saúde tomamos remédios errados, desde que a receita venha com a assinatura e carimbo com CRM de algum médico que, não deveria ser assim, mas também pode errar e assim nos levando ao erro. Procuro ter no meu exercício profissional do jornalismo a máxima isenção, que conhece o jornal que escrevo bem o sabe. Mas, se tratando de “Recanto das Letras” eu sou movido por emoções, tanto que aqui, embora conste do perfil, não assina o jornalista Pedro Diedrichs e sim o “Seu Pedro” que aqui busca aliviar as cargas emocionais que tanto elevam a taxa da doença que caminha a passos largos, conhecida como o diabete.

O cidadão deve aceitar que foi conduzido a um erro, não continuando de igual modo como jornalista! Abro o meu e-mail, há poucos dias e lá está uma denuncia pública assinada contra um juiz que manifestou em entrar com uma judicial contra uma defensora pública, que açodada em seu pensamento, também induzido ao erro, propagou a idéia de culpa de um juiz, pela condução em uma carroceria de três menores de três menores infratores algemados. Acabei também sendo induzido ao erro, e neste espaço em que reservo aos comentários emotivos, lasquei aqui uma crônica sob título “Uma triste decisão de um juiz”, voluntariamente por mim daqui removida. Sempre fui contra um jornalismo de especulações, mas não fiz nenhum comentário como tal, ao meu espaço profissional reservo a obrigação de apurar os fatos levando ao congelador os meus pensamentos e conclusos pessoais.

Digo, até com certo orgulho, que fui o primeiro jornalista baiano, pelo menos deste século, a ser submetido a uma comissão de ética do Sindicato de Jornalistas da Bahia – SINJORBA, justamente por criticar alguns companheiros se utilizam de expedientes, que batem em minha consciência como injustos; são as suas formas de noticiar, uma delas poupando esforços na apuração dos fatos. como sou radicalmente contra o “telefone no ar”, que é uma maneira de interação com público, noticiando via rádio, mas veículo de denúncias infundadas no aspecto jurídico enviesadas de cargas emocionais e auto defesa pessoal. Uma pessoa que esteja com seu emocional abalado, mesmo que temporariamente, não pode ser justa em suas conclusões. Certamente quando o nosso jornal de interior e mensal, quase para mim um diletantismo, quando em sua edição de outubro chegar ao leitor de nossa região, haverá um surpresa aos dois lados. Suprimi a edição de setembro do Vanguarda para não entrar em conflitos políticos, por iksto aguardem de quinze a vinte dias. A notícia do universo dos fatos relacionados com o juiz da Vara de Menores e da Execução, de Itabuna, BA, Doutor Marcos Antônio Bandeira, e a defensora pública da criança e do adolescente do estado, Doutora Maria Carmem de Albuquerque Novais, trará uma boa surpresa aos dois, assim espero.

Todos nós fomos induzidos ao erro, com também o foi uma leitora deste “Recanto das Letras”, que assina como Gisa Cerqueira, que imaginando que aqui estava o jornalista e não o cidadão com direito de se indignar. Com justa razão, pois seu emocional naquele momento em que clamava pela a justiça as notícias e boatos, em defesa de uma pessoa que, como disse, o conhece não apenas com juiz, mas com alma boa e defensor, assim como eu, do Estatuto da Criança e Adolescente – ECA, assim graças a “repremenda” da leitora hoje tenho em mãos vasta informação sobre o juiz, e para complementá-las estive esta semana pessoalmente no Tribunal de Justiça do Estado Bahia – TJB, em Salvador, onde cada juiz ou alguém, com que pude conversar, perguntei sobre Dr. Marcos, logrando apenas boas informações. Assim somos todos nós vítimas do Estado que coloca a nosso serviço policiais despreparados. Estes a primeiro momento sustentaram se tratar da ordem do juiz, que expediu a guia de transferência, mas que não determinou a forma desumana de transporte, uma vez que por hierarquia não lhe cabe tal. Assim, aos policiais também o perdão!

Presume-se que todos os escalões da justiça e da polícia devam conhecer a lei. E neste caso de quem o dono da culpa? Para mim é o Estado, uma vez que não promove a capacitação adequada aos seus auxiliares. Lembro que cada um sua escala o Estado somos nós. Que todos os equívocos sucumbam sem rancores, caindo no esquecimento estes mal entendidos que não vale mais pontear as manchetes de imprensa, senão para esclarecer as injustiças que não podemos fomentar.