Filhos adolescentes (II)

Filhos, tê-los ou não tê-los? Eis a questão.

Quem os têm sossego mais não tem. É isso mesmo, eu que o diga. Decerto que não tenho muito do que me queixar, mas analiso bem de perto todo o processo em que estão envolvidos esses jovens quase donos do mundo.

Não quero aqui julgá-los muito menos condená-los. Eles são apenas reflexos de determinadas situações, sobretudo o berço familiar. A liberdade demasiada que nós, pais, estamos dando aos nossos filhos é catastrófica, e o mais interessante é que essa liberdade acontece tão naturalmente, quase imperceptível e quando nos damos conta é um pouco tarde.

De nada adianta privá-los do mundo, o mundo está a um clique de suas mãos, a Internet. Outra aliada forte neste processo educacional, um celeiro de coisas boas e ruins. Não há como detê-los nem como filtrar a sujeira que se esconde atrás de um simples monitor.

Diálogo, a melhor forma de chegar a um consenso, também muito carinho e amor são imprescindíveis, ouvi-los atentamente é sinal de dedicação e respeito e eles gostam, estar vigilante às alterações psicológicas se faz mister, assim nos tornaremos, além de pais, amigos, com os quais eles poderão contar em todos os momentos.

Elian Bantim
Enviado por Elian Bantim em 31/10/2008
Reeditado em 01/11/2008
Código do texto: T1259125
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