O dever de estar próximo à verdade

Minha incursão pelo jornalismo se deu no Rio de Janeiro através do humor, no ano de 1966 com colaborações feitas a revista “Urubu” fundada pelo cartunista Zélio, irmão de Ziraldo, assim eu que deveria ser um cidadão comum me tornei humorista de escrita. A revista “Urubu” durou pouco veio o “AI-5” e encerrou suas páginas na quinta edição. Um ano após eu já morava em Manaus, e como auxiliar de redação já militava em uma batida Remington do batalhão de jornalistas, do “Jornal do Comércio” e da coluna Navegação e Cabotagem coluna que me permitiram nele editar.

Epaminondas Baraúna, dono do jornal e representante dos Diários Associados, no Amazonas, foi um dos meus professores, um guia pela honestidade na notícia. Foi naquela redação que aprendi princípios éticos que não estavam em nenhum código, mas exercidos desde aquele tempo: “A notícia tem que ser coberta pela maior verdade possível”, palavras assim fora a que disse uma ocasião, noutra vez a notícia me mandou consertar antes que seguisse para a linotipia, Nele eu literalmente condenava um pai pela morte de um filho, uma vez que vinha dirigindo por logo tempo e foi vencido pelo sono, capotou e perdeu o filho: “Ele já pagou uma alta pena, não merece que o jornalista o coloque como um criminoso”. Assim aprendi jornalismo.

Em 17 de outubro de 1996 alcança as redações dos jornais o ato decidido por um “Estado de Exceção” rotulo de Decreto-lei nº. 972, sem votação do Congresso por meio do qual foi regulamentada a profissão de jornalista no Brasil, e que me garante “direitos adquiridos”. Assim não me preocupo com que escrevo, pois o mantenha ao máximo aproximado do real, como aprendi na escola do Jornal do Comércio, do Amazonas, uma faculdade de jornalismo! Abro hoje um site e me deparo com um artigo sobre a responsabilidade na notícia escrito pela professora de jornalismo Luisa Galvão Lessa que recomendo aos meus amigos e “inimigos” a tenham como grade mestra.

Por isto me sinto a vontade para responder a um padre que me questionou sobre quem me disse sobre a minha ética, eu posso lhe dizer que são fatos da minha trajetória, iniciados em máquinas de escrever até chegarmos ao modero computador. Por minha ética eu não faria o que o “Greempeace” fez; um escândalo que prejudicou a vida de toda uma cidade ao dizer que “as águas” estavam contaminadas. Isto antes de levar os fatos a conhecimento das autoridades. Não houve responsabilidade nem da ONG e nem do padre que a apoiou. Faltou-lhes ética? Também por ética eu não revelaria o nome do “representante” de Deus se maioria não soubesse ser o padre Osvaldino Barbosa, vigário de Caetité!

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Seu Pedro é jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi – Bahia, que se indigna com ONGs estrangeiras rotuladas de ambientalistas. Estas metem o bedelho, com interesses escusos, em discussões onde está em jogo a soberania de meu Brasil, de minha vizinha Caetité, de nosso urânio ou floresta, sem conhecê-los e suas razões. Deles só falam de “contaminação” ou naturalismo sem dar alguma luz ou plantar um pé de pau!