Meu auto-exame

Lutando contra mim mesmo.

É cômodo vivermos em uma zona de conforto, conformando-nos a viver de acordo com parcela das nossas idiossincrasias; sobretudo, nos eximindo e concedendo a nós mesmos a indulgência para nos auto-justificarmos de falhas e erros a serem corrigidos.

No entanto, a verdade é exata. Dura! Por vezes, inflexível, ferindo a nossa alma intensamente.

Confesso a cada um dos amigos(as) e colegas internautas o quanto é doloroso nos enfrentar. Enfrentar para superarmos nossas limitações, sem deixar de sermos o que somos, em essência. Buscar a maturidade como desafio, sem confundi-la com sisudez, gravidade ou qualquer outro sentimento que tire de nós o sentido singelo e singular da vida.

Talvez, seja por isso, em um auto-retrato composto nesta crônica, é que ponho, em linhas gerais, quem sou, o que deveria ser e o que posso ser, para que Deus ajude a moldar o meu caráter - seja para o meu próprio bem, para o bem de quem me ama e para os que vivem ao meu lado.

Talvez, esse não seja apenas o meu desafio; aliás... o desafio de muita gente boa perdida por aí. Ou melhor, de uma humanidade decaída por si mesmo, a busca do refrigério de Deus. Daí, talvez entenda o sentido maior de 2 Coríntios 04:16, onde menciona que, "por mais que o homem interior se corrompa, contudo o interior se renova dia após dia".

Assim, que este desejo de mudança em mim possa tornar-se sempre real, de forma que, em breve, alcance a naturalidade das minhas ações, atitudes e gestos.