136 - INFÂNCIAS, IDADE FELIZ, IDADE...

136 – INFÂNCIAS, IDADE FELIZ, IDADE...

Eufemismos à parte.

Crianças amadas esperanças maternas.

Formando agora primeiros casais,

Nas ruas do bairro,

Infância malsã,

Coqueluche e orgulho dos pais,

Entre alegres folguedos

E brincadeiras pagãs.

Estudar no Mestre Emílio ou Primeiro de Junho.

No Colégio Nossa Senhora das Dores,

Um mundo exclusivo,

A Caminho da Chácara,

Estudar Com Zé Sérgio,

Construir o futuro.

Ainda é tempo de brincar com os amigos,

De pique-esconde, de heróis dos gibis,

Tarzans e Jerônimos, Rock Lane, Zorro e Búfalo Bill,

Salvando as Aninhas das garras do mau.

Escoteiro, fanfarra e baliza,

Batalhão de saúde.

Crescer à sombra da igrejinha.

Bater o sino, não irritava cães e gatos,

Nem com bombinhas e rabo de palha,

Nem aos cristãos.

Na leitura dos repiques dos sinos

Informar aos irmãos.

Brincadeiras no parque

Doce deslumbramento,

Queimar erva era tacar fogo no mato,

Da Chácara ou da mata do Intelecto

Transformar pasto em campo,

Para mais fácil a alegria e bola a rolar

Sem fumaça nem pó.

Um beijo roubado

Teria a inocência sido maculada,

Será que é pecado, teimava em inquirir.

Lidar com remédios não cura a dor do primeiro amor.

Inevitável crescer

E o fizemos sem medo

Futuro promissor trabalhar na Cia.

De noite e de dia...

Como nas brincadeiras de "correr" a cotia.

Jogar bola, cantar, pular carnaval

Fazem parte da alegria,

Na vida conquistada.

Para uma galera do Bairro...

CLAUDIONOR PINHEIRO
Enviado por CLAUDIONOR PINHEIRO em 25/03/2010
Reeditado em 27/03/2010
Código do texto: T2158865