SUBMARINO PARAGUAIO

A notícia que me surpreendeu ontem foi o que eu já sabia; os narcotraficantes colombianos, muito das FARC, já vêm sendo surpreendidos há anos com ações conjuntas entre os exércitos da Colômbia e Estados Unidos que combatem o crime por terra e ar. Para driblarem a fiscalização oficial os garotos bolivarianos tiveram a idéia de comprar submarinos para fazerem o transporte da cocaína pelo lado do Pacífico até o maior mercado consumidor do mundo, os EUA.

Como a Colômbia não possui tecnologia naval suficiente para criar submarinos e os narcotraficantes não mantêm relações comerciais com quem o tem, resolveram então comprar a tecnologia do Paraguai e o resultado é simplesmente dantesco.

As arapucas marinhas são feitas de fibra de vidro e madeira da Amazônia, medem cerca de 10 metros em média e conseguem carregar perto de 10 toneladas da droga; levam até seis tripulantes e dificilmente afundam completamente devido as suas limitações de armazenamento de ar. São pintados numa cor que se confunde com o espelho d’água marinho para disfarçar-se dos “olhos” da polícia.

Segundo um militar colombiano as embarcações rústicas são movidas a diesel e possuem propulsão comum as das lanchas de passeio; fazem 40 km por hora e uma viagem entre o Sul da Colômbia e os EUA, contornando Galápagos, dura em média duas semanas. Pelo visto, além de Diesel o submarino paraguaio de bandeira pirata colombiana, além de diesel, usa cocaína como combustível, fica doidão, vaga pelos oceanos e naufraga entes de chegar ao destino, seja por mero lancine, seja pelas garras da Guarda Costeira estadunidense.

Resta saber se este submarino é de fato paraguaio ou se foi roubado durante as enchentes do Rio de Janeiro, passando pela Ponte da Amizade para ser trocado por maconha em Cidade de Leste.

Se não estivermos atentos, em alguns anos eles, os traficantes, estarão transportando cocaína em mísseis Made in Honduras...

Carlos Henrique Mascarenhas Pires