BRUNO – O GOLEIRO SOCIOPATA
 
 
“Sociopata: é o que demonstra desprezo pelas obrigações sociais e a falta de consideração para com os sentimentos dos outros. Possui um egocentrismo exageradamente patológico, emoções superficiais, teatrais e falsas, pobre ou nenhum controle da impulsividade, baixa tolerância para frustração, baixo limiar para descarga de agressão, irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres humanos, ausência de sentimentos de remorso e de culpa em relação ao seu comportamento”.
 
Fiz questão de relatar acima o conceito de “sociopata” para melhor contextualizar minha opinião sobre o “Caso Bruno” que envolve o desaparecimento (leia-se assassinato) da garota Eliza Samudio, com quem o goleiro teve relações sexuais e supostamente um filho, fato ainda carente de confirmação via exames de paternidade que deverão ser realizados.
 
Vou comentar em tese sobre o caso, visto que todos os envolvidos até o momento estão enquadrados como suspeitos e nada mais, até que se prove a culpabilidade ou seja decretada a inocência dos mesmos (fazer o que? É o que reza nosso primoroso código penal).
 
De todas as informações que apareceram até o momento, duas me chamaram a atenção em especial e acredito que possam ter relevância sumária na determinação dos culpados.
 
A primeira é que apesar dos indícios: sangue no carro do atleta (ainda pendente de DNA), indicação do local do assassinato e suposto sumiço do corpo. O fato é que até o momento o cadáver não apareceu, e sem o corpo não é impossível, mas a tarefa de se atribuir um assassinato nestes termos fica muito mais difícil e complexa.
 
A segunda é o relato dos fatos pelo menor de idade envolvido, situação muito estranha pela forma como chegou a informação para a polícia, e além disso, o menor ser primo de Bruno. Para mim não seria nenhuma surpresa se tudo não passasse de encenação, uma estratégia armada por todos eles ao estilo “Cavalo de Tróia”, sendo literalmente infiltrado um informante que na verdade esta cumprindo ordens dos reais culpados pela morte da garota.
 
Os fatos relatados pelo menor até agora alternam dados precisos com fatos inconsistentes ou no mínimo difíceis de acreditar. Imaginem o seguinte desfecho e vejam se não é perfeitamente factível de ocorrer: a polícia continua freneticamente as buscas pelo corpo no sítio e nunca o encontra (na verdade nunca foi desovado ali), depois disso o garoto menor de idade, numa providencial “crise de consciência” resolve confessar que na verdade foi ele que assassinou a menina, mesmo a revelia do primo, com o intuito de resolver um problema que atormentava Bruno, a quem ele era grato por tê-lo ajudado. Em resumo, não haveria corpo e o assassinato assumido por um garoto, que por ser menor de idade receberia uma sentença irrisória. E ao final de tudo ainda corremos o risco de assistir ao goleiro sair impune e bradar nos microfones da mídia a terrível injustiça e julgamento prévio que recebeu quando na verdade era inocente.
 
Devido ao tema estar sendo amplamente divulgado pela mídia, a polícia fará de tudo para achar os verdadeiros culpados e a participação de cada um neste caso macabro. Realmente torço para que ela consiga ao menos neste, pois os inúmeros outros casos anônimos que sequer chegam a mídia, estes eu tenho certeza que tanto os assassinos quanto os assassinados permanecerão para sempre no anonimato.
 
Há, já ia me esquecendo: Não posso afirmar que Bruno matou Eliza, mas afirmo com certeza que ele é um sociopata. Se você tem dúvidas disso, leia o conceito no início do texto e relembre as atitudes dele ao longo de toda apuração destes eventos e tire suas próprias conclusões.
 
 
 
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Maddox
Enviado por Maddox em 11/07/2010
Reeditado em 11/07/2010
Código do texto: T2370551